TODOS SOMOS PEDESTRES

 

Quanto ao pedestre, é bom lembrar que “a preferência ao pedestre não é absoluta, como alguns pensam”. Embora exista uma regra de responsabilidade, segundo a qual os condutores de veículos são responsáveis pela segurança dos pedestres (artigo 29, § 2º, do CTB), o próprio Código também prevê as situações em que, efetivamente, os pedestres terão a prioridade de passagem na via: “quando estiverem realizando a travessia nas faixas delimitadas para esse fim”. Portanto, o pedestre também tem regras a observar. Antes de adentrar na faixa pare e olhe. Se algum carro estiver se aproximando, aguarde.

 

 

 RÓTULAS E FAIXAS

Já abordei este assunto, e não faz muito tempo, as rótulas e as faixas de pedestres são importantes e servem à segurança do trânsito, porém, se usadas inadequadamente, passam a ter resultado inverso. Efetivamente, no caso de Santo Augusto, há muita imprudência nesses locais de regulamentação do trânsito. Muitos acidentes ocorrem por falta de respeito, conhecimento e/ou ambos em nossas cidades. Quanto ao motorista, a lei de trânsito diz claramente: no caso de rotatória (rótula), a preferência é daquele que estiver circulando por ela, ou seja, “a preferência é sempre de quem já está na rótula e/ou chegou primeiro”. Não importa se nesta ou naquela via.

 

 

IMPRUDÊNCIA?

Não creio que seja apenas e simplesmente descuido. É mais que isso. O despreparo ou desrespeito de grande parte dos condutores de veículos é assustador. Tem motorista, principalmente quando vindo da transversal, não toma nenhum cuidado e não observa regra alguma, simplesmente e na mais das vezes em velocidade incompatível para o local, invade a rotatória perfazendo o cruzamento ou fazendo o contorno, enfim, corta a frente, sem se importar com outro carro que eventualmente já tenha antes dele atingido a rótula. Curiosamente, atitude assim tem-se presenciado diariamente.

 

 

 EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Os eixos determinantes da transformação do comportamento do homem no trânsito estão concentrados no respeito, na cortesia, na cooperação, na solidariedade, na responsabilidade e, obviamente, na educação, cujos princípios devem ser passados de geração a geração. Só que para transformar uma sociedade, é importante a participação, conscientização e o desejo de cada criança, adolescente, adulto ou idoso. É necessário que os pais, professores, empresários e as próprias autoridades percebam como condutas e atitudes corretas no trânsito podem salvar vidas. Mas para mudar é preciso querer. E por que não começar a partir de nós mesmos? 

 

 

TARDIA E ACANHADA

O “Maio Amarelo”, comemorado todos os anos no mês de maio, foi criado no intuito de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. Anualmente o tema é colocado em pauta objetivando mobilizar toda a sociedade, envolver os diversos segmentos, órgãos do governo, empresas, entidades de classe, associações, com foco na conscientização. No entanto, o que se observou no último mês de maio foi o quase total desinteresse. Segunda-feira desta semana, embora tardia e acanhada, o Maio Amarelo foi lembrado, e um movimento foi levado a efeito pela Divisão de Trânsito e pela Brigada Militar, onde, conjuntamente com um grupo de alunos realizaram, na Avenida do Comércio, uma campanha de conscientização, distribuindo uma Cartilha sobre Educação no Trânsito. 

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