Iniciada a campanha eleitoral 2024 visando a eleição de prefeitos e vereadores. Pode algum internauta me taxar de exagerado, mas dado a circunstâncias óbvias, me passa pela mente que o eleitor — essa “caça” valorizada durante o período de campanha — perde todo seu valor depois de ter cumprido com o seu dever na urna, ou seja, quando é transferido para a condição pós-abate. Nem a carcaça encontra mercado porque ninguém precisa de um eleitor que acaba de ser usado, razão por que é imediatamente descartado por muitos dos políticos eleitos.
A temporada de caça ao eleitor, com vista as eleições deste ano, se iniciou ontem, dia 16 de agosto e termina no dia 6 de outubro (data do primeiro turno) e 27 (nas cidades onde houver necessidade de segundo turno), quando o eleitor repetirá sua ida às urnas. Sejam dois ou mais os candidatos, ou apenas um em consenso entre os partidos, o que importa é que quem foi apresentado(a) como candidato(a) a prefeito(a) reúna pelo menos os requisitos básicos para gerir a coisa pública voltada para o bem-estar geral e irrestrito da população. Mas, será que os partidos levaram em conta essa responsabilidade ao lançar os(as) candidatos(as)?