Em perseguição policial em Gravataí, um criminoso foi morto pela polícia e outro ficou ferido
Atualizada em 07/08/2014 | 14h0407/08/2014 | 12h39
O sequestro do marido de uma gerente de banco terminou em tiroteio emorte nesta quinta-feira na Região Metropolitana. Um bandido foi morto e outro ficou ferido após troca de tiros com a Brigada Militar em Gravataí. A vítima foi solta e passa bem.
No começo da manhã, o marido da gerente do Santander do centro de Sapucaia do Sul foi sequestrado na cidade e passou a circular com os bandidos em um Focus prata. Em ligação telefônica com a mulher da vítima, os criminosos exigiram que ela sacasse uma quantia em dinheiro para o resgate.
A mulher retirou R$ 200 mil no banco e, no limite entre Cachoeirinha e Gravataí da ERS-118, entregou o valor a dois homens que estavam em um Corolla preto. O marido foi solto próximo ao posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar de Gravataí e encaminhado à delegacia para prestar depoimento. Os bandidos fugiram.
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Acionada pelos policiais de Sapucaia do Sul, a Brigada Militar de Gravataí se deparou, na ERS-020, com um veículo com as mesmas características do utilizado no crime e passou a acompanhá-lo. Do Corolla, os bandidos jogaram miguelitos na tentativa de furar o pneu da viatura. Em troca de tiros na Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira — via próxima ao centro que liga Cachoeirinha a Gravataí, um criminoso foi morto e outro ficou ferido. Sob custódia, o homem foi encaminhado para atendimento no Hospital Dom João Becker.
Dentro do Corolla, foram apreendidas duas armas, munição e uma caixa de miguelitos. Segundo a Brigada Militar, o valor sacado pela gerente não foi localizado — a polícia acredita que os R$ 200 mil estão com os integrantes do Focus, que conseguiram fugir. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) foi acionado ainda no início da manhã, quando a gerente entrou na agência bancária para sacar o dinheiro.
— A vítima reconheceu os dois. Mais pessoas participaram da ação, mas ainda não temos o número de envolvidos. Vamos analisar a participação deles em outros ataques a gerentes de bancos e a postos e agências bancárias — disse o titular da Delegacia de Roubos do Deic, Joel Wagner.
Na movimentada avenida, a ação policial chamou a atenção e provocou medo de quem passava pelo local nesta manhã. A funcionária de um estabelecimento da região disse que, quando ouviu o barulho, não achou que se tratassem de tiros.
— Foi muito de repente. Vimos que era tiro quando começou um atrás do outro e, depois, ouvimos a sirene. Em seguida, os policiais começaram a cercar o carro. A rua ficou lotada de gente que foi ver — conta Maguiel Brasil, 39 anos.
Foto: Ronaldo Bernardi / Agência RBS