Na semana passada, durante uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país, com a possibilidade de instituição da chamada “semana de quatro dias” úteis.
Defensores da ideia afirmam que, com mais tempo para descanso e lazer, os empregados podem produzir mais e desenvolver menos problemas de saúde. Acredite se quiser. Estudos têm mostrado que trabalhar menos horas, paradoxalmente, aumenta a produtividade.
Energia e motivação
Há quem defenda que com uma semana de trabalho mais curta, os funcionários tendem a se concentrar mais em suas tarefas, evitando distrações e desperdício de tempo. Além disso, o descanso adicional proporcionado por um dia a mais de folga pode resultar em maior energia e motivação no trabalho. Dentro dessa visão, há também quem sugira que “a Semana de 4 Dias não significa apenas redução de tempo, mas manter 100% do pagamento por 80% do tempo em troca de 100% de produtividade, cujo foco está em permitir que os funcionários descansem e recarreguem energias, promovendo um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal”. Faz sentido.