Sartori rejeita termos do acordo com a União, é contra o fechamento da torneira da grande fonte da corrupção no País

 

Sartori manifestou-se sobre o projeto remetido pelo Ministério da Fazenda que trata da renegociação da dívida dos Estados com a União e disse que a proposta de repactuação enviada ao Congresso é diferente da que foi apresentada aos governadores em Brasília, e tem exigências consideradas "pesadas". Entre os pontos questionados estão a proibição de que o Estado questione a dívida pública na Justiça e o impedimento irrestrito à concessão de benefícios fiscais. A criação de um grupo técnico, pela União, para o acompanhamento das ações econômicas e políticas do Rio Grande do Sul, durante a execução do Plano, também será contestada. Disse o incompetente governador José Ivo Sartori: "O projeto não atende às necessidades do Rio Grande do Sul e não representa uma solução, mesmo parcial, ao problema do ajuste de nossas contas públicas". A dívida do Rio Grande do Sul com a União supera os R$ 51 bilhões, segundo o secretário da Fazenda, o deputado federal peemedebista Giovani Feltes. Ele calcula que o resultado financeiro seria de R$ 150 milhões ao mês. "Não resolve nosso problema, mas nos auxilia, não tenho a menor dúvida. Mas fomos pegos de surpresa com as exigências", afirmou ele, garantindo que o governo gaúcho não concorda com várias contrapartidas. A imposição proposta pela União de bloqueio total da concessão de isenções fiscais pelo governo gaúcho é absolutamente correta e necessária. A concessão de isenção fiscal é a maior fonte de corrupção já desenvolvida no País, e a comprovação disso é a recente confissão da empreiteira propineira Odebrecht, e seu ex-presidente, o sinhozinho baiano Marcelo Odebrecht, de que comprou do corrupto governo petista a concessão de benefício fiscal para a empresa por meio da edição de Medida Provisória. O custo dessa corrupção em especial foi o pagamento de propina de cerca de 50 milhões de reais. No Rio Grande do Sul, as concessões fiscais são um escândalo, e algo que nunca foi investigado pela sociedade ou por seus representantes. E é "natural" que assim seja, porque os "representantes" do povo são os beneficiários das concessões fiscais. É preciso mesmo acabar com esse instrumento, mas no País inteiro, para que possa haver uma efetiva política econômica, e que seja retirada do empresariado um poderoso instrumento de corrupção dos políticos e dos partidos políticos. VideVersus

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