E ainda falam em "rede de proteção" da infância e da juventude!!!! O menino Bernardo Boldrini, de apenas 11 anos, ainda uma criança (só é considerado adolescente a partir dos 12 anos), moveu suas próprias perninhas em direção ao Ministério Público de Três Passos, em novembro do ano passado, quanto se sentiu completamente desamado, desprezado, maltratado, em sua própria família. Ele até era impedido de entrar em casa pela madrasta ao final da tarde. Vivia nas casas de amiguinhos, de coleguinhas, dormindo e comendo fora de sua própria casa, onde era repelido. Vejam bem: uma criança de 11 anos procurou o Ministério Público, quando o balde do opróbrio encheu para ela. Então começou aquele festival de "ao-ao", característico do formalismo do burocratez. O Ministério Público acionou o Conselho Tutelar, e volta o caso ao Ministério Público, que pede a transferência de guarda do menino para a sua avó. O juiz chama o pai, o pai diz que vai procurar remediar a situação. Dois meses depois o menino está assassinado. Três Passos é uma cidade grande? Não, não é, aliás é bem pequena. Se todos se conhecem, se todos sabem como uns e outros são, por que não foram desde logo tomadas as medidas de saneamento necessárias? Ninguém tomou….. e aí está o resultado. A mesma coisa acontece com as mulheres na famigerada Lei Maria da Penha. Ela já se vulgarizou e tornou-se Lei Maria da Lenha. Assim o Brasil caminha para o buraco sem saída, porque não há Justiça no País, há só condescendência eterna. Os resultados estão aí.