No entanto, já se especula que estão na mira da Força Tarefa nomes poderosos: Luciano Coutinho (ex-presidente do BNDES) e Elenice Guerra (ex-Ministra da Casa Civil). Especula-se que Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda preso e logo solto semana passada, volte a ser um "companheiro de cárcere" de Antônio Palocci Filho – o "Italiano" – engaiolado provisoriamente por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, na Operação Omertá, a 35a da Lava Jato.
A tendência é que Palocci seja premiado com uma prisão preventiva. O juiz Sérgio Moro mandou bloquear R$ 128 mihões em ativos de Palocci, do assessor Branislav Kontic e do ex-chefe de gabinete, Juscelino Dourado. O bloqueio também atinge as empresas Projeto Consultoria Empresarial e da J&F Assessoria. Investigadores da Lava Jato identificaram montanhas de dinheiro pagas pelo setor de "Operações Estruturadas" da Odebrecht. Mesmo que Marcelo Bahia Odebrecht mantenha seu silêncio digno da filosofia mafiosa da "omertá", sem aderir a um complicado acordo de delação, a Força Tarefa decifrou codigos em planilhas que comprovam os pagamentos de propinas em negociatas que vão além da Petrobras.
Inegavelmente, o cerco se fecha a Luiz Inácio Lula da Silva. A operação contra Palocci confirmou que, em 2010, ocorreu uma operação milionária para a compra de um terreno para a nova sede do Instituto Lula. A Lava Jato teria outras provas de que, via "patrocínios culturais", a Odebrecht investiu na montagem de um dofisticadíssimo sistema de inteligência em informática que o IL utiliza estrategicamente para obter informações do mercado político e econômico. Os negócios envolveriam Palocci e o compadre e principal advogado de Lula, Roberto Teixeira. As "colaborações premiadas" da Lava Jato são fatais para o time de Lula.
Embora se dedicando a dar um show de demagogia e mentiras nas campanhas para prefeito de aliados, Lula sabe que está na corda bamba ou com ela no pescoço. Nos meios policiais, já se especula que haveria um "alerta" na interpol para impedir que Lula embarque em qualquer espécie de voo ao exterior, sem a devida autorização judicial, já que é réu em pelo menos dois processos de Lava Jato, além de ser investigado em um outro grande escândalo de tentativa de obstrução do judiciário, na manobra de nomeação para a "Casa Covil" da ex-Presidenta Dilma Rousseff – onde a "Jararaca" prometia deitar e rolar…
O Alerta Total antecipou que Lula, posando há muito tempo de "perseguido político no Brasil", já tem uma alternativa concreta de exílio, caso seja levado à pressão extrema pelos "meninos da Força tarefa da Lava Jato", com condenação e prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro. A Costa Rica é o destino planejado, com logística preparada, para o eventual plano de asilo político pedido por Lula. O ex-Presidente já descartou o Uruguai, a Itália, Cuba ou a Venezuela como destinos prováveis. O esquema costariquenho, usando a casa de um poderoso magistrado como refúgio, seria mais seguro. com menor risco de extradição.
Agora que o propinoduto da petelândia parece mapeado com provas que podem levar à condenação de seus principais líderes (além de três tesoureiros já presos), fica no ar uma pergunta incômoda: Quando é que a República de Curitiba vai enfrentar o PMDB, agora na cadeira mais alta do Poder Executivo Federal? Será que o sistema de corrupção fica afetado apenas pegando Eduardo Cunha, ou eventualmente Renan Calheiros (outro cabra marcado para se danar), como bode expiatórios? A resposta óbvia ululante é um não rotundo…
Seria melhor não demorar e mexer com a máfia peemedebosta… Simplesmente porque o PMDB herdou toda a estrutura criminosa utilizada pelo PT e demais partidos aliados para financiar o projeto de tomada e perpetuação no poder. A bem sucedida Lava Jato fisgou alguns peixes grandes da politicagem, sobretudo da petelândia. Mas as operações continuam atuando sobre os efeitos – e não nas causas da corrupção.
Petrobras e Eletrobras, tirando os lucros reduzidos, e muitos negócios paralisados, continuam do mesmo jeitinho, à mercê dos saqueadores de propinas. Uma pergunta que não ofende e nem quer calar: Quando a cúpula e ex-conselheiros da Petrobras na Era Lula-Dilma serão incomodados pela Lava Jato?
A estrutura estatal do crime institucionalizado, mesmo com as empreiteiras sob vigilância e alguns ladrões condenados e presos, continua intacta, prontinha para uso de quem permanece no poder. Esta é a mágoa invejosa dos canalhas da petelândia.
Agora, na cadeia, figuram como "Otários Honrados", o ideólogo petista José Dirceu e o militante-meliante André Vargas. O Zé, que chegou a ser apontado como "capitão do time" e "chefe da quadrilha do Mensalão", termina rebaixado a coadjuvante, a cada nova revelação da Lava Jato.
A dúvida é se Palocci e outros futuros presos seguirão as mesma regrinha do mafioso silêncio forçado ou se vão abrir o bico em troca de redução de penas nas transações penais.
O "cheque especial" da conta da Odebrecht e de outras empreiteiras com a petelândia se encerrou, mas ainda tem muita família de corrupto milionária para várias próximas gerações. Será que o mesmo já aconteceu com bandidos de outros partidos?
Os próximos capítulos da Java Jato precisam acabar com este mistério perigosíssimo para a judicialização da politicagem em Bruzunganda…
Estamos na Democradura?
O destino cospe para o alto com a declaração do advogado José Antônio Batochio, o mesmo que defende o preso-solto Guido Mantega, condenando, politicamente, a prisão do cliente Antônio Palocci Filho?
"Não conheço a acusação porque até o presente momento ela é secreta, no melhor estilo da ditadura militar. Você não sabe de nada, não sabe o que está sendo investigado. Num belo dia batem à sua porta e o levam. Estamos voltando aos tempos do autoritarismo, da arbitrariedade. Qual é a necessidade de prender uma pessoa com domicílio certo, que é médico, foi duas vezes ministro, pode dar todas as informações quando for intimado. É por causa do espetáculo? Ele não fez nada que violasse a lei. Mas vai ter muita gente que vai ser presa sem ter violado a lei. O espetáculo continua".
Em uma outra nota oficial, solta depois da bronca inicial contra a prisão de Palocci, José Roberto Batochio mandou bala na direção do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que, no domingo, em campanha eleitoral de candidatura do PSDB, avisou que a semana seria cheias de operações da Lava Jato:
“Soa muito estranho que às vésperas das eleições seja desencadeado mais este espetáculo deplorável, que certamente produzirá reflexos no pleito. Muito mais insólita foi a antecipação do show pelo Sr. ministro da Justiça em manifestação feita exatamente na cidade de Ribeirão Preto, onde Palocci foi prefeito duas vezes. Tempos estranhos”.
Bem feito?!… A Petelândia, que abusou em usar o rigor seletivo e as investigações secretas para assassinar a reputação de inimigos, agora reclama do amargo sabor do mesmo veneno que é forçada a provar por tanta roubalheira e incompetência que destruiu o Brasil, inclusive comprometendo nosso frágil e nada democrático Estado de Direito…
Chamado no guando adiado…
A turma do deixa-disto convenceu o Presidente Michel Temer a "adiar" a conversa que teria com seu ministro da Justija, Alexandre Morais, para explicar melhor a previsão que fez domingo, em pleno comício tucano, sobre prisões que a Lava Jato faria esta semana.
Fala sério… Nem precisava ser vidente, nem superior hierárquico da Polícia Federal para saber que o bicho iria pegar para os integrantes da República da Propinocracia…
Em todo caso, Alexandre de Moraes é tido como "homem de confiança" de José Serra, tucano pousado no Ministério das Relações Exteriores de Michel Temer…
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