De acordo com o partido, o PT teria comprado votos no Estado.
Em Minas, Dilma Rousseff venceu Aécio Neves na corrida presidencial
O PSBD de Minas Gerais divulgou um comunicado, nesta quarta-feira,
em que se diz "perplexo" com indícios da prática de crimes na disputa
eleitoral deste ano. De acordo com a nota, informações reveladas pela
Polícia Federal durante a Operação Curinga apontam que autoridades
e candidatos do PT teriam comprado votos no Estado.
"É degradante assistirmos, em pleno século 21, prefeitos, vereadores
e deputados do PT sob suspeita de envolvimento no uso abusivo
de programas sociais, como o Bolsa Família, o Pronaf e o auxílio doença,
e até mesmo na distribuição de dentaduras", diz o texto.
De acordo com o diretório estadual do partido, comandado por
Marcus Pestana, se confirmados, os crimes merecem "o repúdio
de todos os mineiros e brasileiros".
"Enquanto assistimos estarrecidos no Brasil ao maior escândalo de
corrupção já ocorrido no mundo, arquitetado e mantido durante os
anos do governo do PT e nas gestões de seus indicados na Petrobras,
revelam-se em Minas as mais antigas e ultrapassadas práticas de
manipulação e de abuso da boa fé da população mais pobre e dependente
das políticas sociais do governo federal (…). A ausência de limites e o
emprego de quaisquer meios parecem ser o caminho de petistas para
alcançar seus objetivos de manutenção no poder", afirma, lembrando,
em seguida, dos "51 milhões de brasileiros que manifestaram voto em
Aécio Neves" contra "a corrupção, os desvios e os malfeitos".