É o que aponta a primeira pesquisa Datafolha após a divulgação de detalhes da delação da Odebrecht, que atingiu em cheio presidenciáveis tucanos – que vêem o prefeito paulistano, João Doria (PSDB), surgir com índices mais competitivos. O poderoso chefão da organização criminosa petista #LulaX9 (PT), por sua vez, mantém-se na liderança, mas é a típica liderança falsa, porque ele não se elegeria em qualquer hipótese: 1) se concorresse, porque perdde de goleada por o índice de rejeição que ostenta, o que elimina qualquer chance de eleição: 2) prque deverá ser condenado e ficar inelegível. O Datafolha fez 2.781 entrevistas, em 172 municípios, nas quarta (26) e quinta-feiras (27), antes da greve geral fajuta (aumento de feriadão) de sexta-feira (28). A margem de erro é de dois pontos percentuais. O deputado Jair Bolsonaro, que tem posições conservadoras, marcadamente de direita, subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos dois cenários em que é possível acompanhar a evolução. Nesses e em outros dois com candidatos diversos, Bolsonaro ainda aparece empatado com a esquerdopata Marina Silva, mas já a ultrapassando. Ele é o segundo nome mais lembrado de forma espontânea, com 7%. Com uma intenção de voto concentrada em jovens instruídos e de maior renda, Bolsonaro se favorece da imagem de "outsider" com baixa rejeição (23%). O senador Aécio Neves (MG), que terminou em segundo em 2014 e hoje é investigado sob suspeita de corrupção e caixa dois, é o exemplo mais eloquente da crise tucana. É tão rejeitado quanto Lula: não votariam nele 44%, contra 30% no levantamento de dezembro passado. Sua intenção de voto oscilou de 11% para 8%, quando era de 26% no fim de 2015. Já o governador Geraldo Alckmin (SP) viu sua rejeição pular de 17% para 28%, e sua intenção de voto oscilou para baixo, de 8% para 6%. Até a delação da Odebrecht, em que é suspeito de receber R$ 10,7 milhões em caixa dois, ele passava relativamente ao largo da Lava Jato. A esquerdopata Marina Silva (originária do PCdoB e do PRC – Partido Revolucionário Comunista), com "recall" de candidata em 2010 e 2014, registra tendência de queda nos cenários de primeiro turno.
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