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O voto deve ser a manifestação livre de cada cidadão

 

Razão do voto

O momento é extremamente importante para o município e seus moradores. É preciso escolher bem, analisando seriamente a história de cada candidato. É preciso reagir e mostrar que eleição se faz com propostas, projetos e, principalmente, compromisso com a ética e a verdade. É preciso despertar nas pessoas a consciência para a valorização do voto, pois voto não tem preço, tem consequência. Mas não deixe de votar, faça a escolha, seu voto é importante, é fundamental exercer o direito de voto, participar da vida eleitoral do seu município, escolher os representantes, contribuir na escolha dos nossos futuros governantes. Vamos exercer a democracia através do voto.

 

Retrospecto

Em 1992, a Aliança pró Santo Augusto, criada naquele ano, composta pelos partidos PDS/PMDB/PFL, elegeu Alvorindo Polo com a vantagem de 1.015 votos sobre o adversário Juarez Maroso, do PDT. Em 1996, a Aliança Pró Santo Augusto, composta pelos mesmos partidos, elegeu Naldo Wiegert, com vantagem de 1.018 votos contra o segundo mais votado Antonio Ausani, do PDT. Em 2000, a Aliança Por Santo Augusto (PFL/PPB/PMDB) elegeu Florisbaldo Polo, com vantagem de 873 votos sobre o segundo mais votado Dodi Andrighetto, do PDT. Em 2004, Dodi Andrighetto (PDT) venceu a eleição com vantagem de 92 votos sobre o segundo mais votado Florisbaldo Polo, da Aliança Por Santo Augusto. Em 2008, a Aliança por Santo Augusto (PP/PTB/DEM/PSDB) elegeu Alvorindo Polo, com a vantagem de 623 votos sobre o adversário Dodi Andrighetto, da União por Santo Augusto (PDT/PMDB/PT). Em 2012, a União por Santo Augusto (PDT/PMDB/PT) elegeu José Luiz Andrighetto, com vantagem de 1.666 votos sobre o adversário Eugênio Frizzo, da Aliança por Santo Augusto (PSB/PP/DEM/PPS/PSDB/PTB). Como se observa, o eleitor decidiu pela alternância. 

 

Ainda é uma incógnita

Agora, para as eleições de 02 de outubro deste ano, mais uma vez são dois candidatos a prefeito, em coligações com novas nomenclaturas, sendo a Frente Democrática Popular (PDT/PT) x Somos Todos Santo Augusto (PMDB, PP, DEM, PSDB, PSB, PSDB, PTB). Creio que o maior ou menor número de partidos coligados não tem influência no resultado da eleição, até porque se observarmos o retrospecto veremos que em 2012 a coligação de seis partidos perdeu por quase dois mil votos de diferença para a outra de apenas três partidos. Por outro lado, considerando a tradição onde nas últimas quatro eleições, a opção do eleitor foi pela alternância, a tendência é que agora o grupo de sete partidos seja o vencedor. Mas, como não é regra, ainda é uma incógnita.

 

Violência é o método

Aqui na Região Celeiro, aos poucos as campanhas eleitorais vão retomando os velhos e surrados hábitos do voto buscado à força, mediante violência. São protagonistas na presente temporada eleitoral os municípios de São Valério do Sul, Redentora e Bom Progresso. Em São Valério do Sul, no início da noite do dia 8 (quarta-feira), quando dirigia o automóvel oficial do gabinete no interior do município, o prefeito Jairo foi alvo de disparo de arma de fogo que atingiu a lataria do carro (o prefeito não é candidato) e, na madrugada do dia 12, um cidadão dirigia uma camioneta no território indígena, quando foi alvejado com quatro disparos de arma de fogo, mas saiu ileso; em Redentora, na tarde de 01/09 o candidato a prefeito pelo PMDB Nilson Costa foi perseguido mediante ameaça por outros três veículos ocupados por homens fortemente armados; no dia 08, o mesmo candidato e seu vice foram impedidos de transitar em estradas pertencentes à Terra Indígena do Guarita e, em Bom Progresso, na noite de 12/09, dois grupos políticos rivais se enfrentaram a tiros, socos e pauladas em via pública envolvendo várias pessoas, das quais quatro resultaram feridas.

 

Nota da Brigada

Os atos de violência perpetrados na região por fins políticos levaram o comandante do 7º BPM da Brigada Militar de Três Passos emitir nota alertando que a corporação estará atuando fortemente na repressão a qualquer conduta criminosa, além de intensificar abordagens de veículos e pessoas. Nada demais, apenas o rotineiro. Mas que tal intensificar o policiamento ostensivo permanente nesse período, com abordagens e buscas nos veículos e pessoais, em horários e locais diversos e incertos nas ruas urbanas e também em estradas do interior visando o desarmamento? 

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