Em todos os cantos do mundo, dos países, das cidades, dos bairros e dos vilarejos há os que trazem em seu imo o incontrolável desejo de liderar, de comandar, entretanto raros são os que possuem o verdadeiro e nobre espírito de liderança. O líder não oprime, não subjuga e nem tolhe. Ele aceita e analisa críticas, promove e difunde todas as facetas da liberdade, impulsiona os mais acanhados, admite seus equívocos; aplaude, enaltece e aprende com seus seguidores mais sábios.
O ditador é radicalmente oposto ao líder, e quando segue os preceitos dos líderes, copia somente por pura conveniência, por falsidade, como máscara para ocultar a mesquinhez de sua personalidade.
O “déspota” não suporta ser contrariado, o sucesso daquele que ele julga ser superior a ele dilacera seu ego e o faz nutrir ódio, ira e a utilizar dos meios mais inescrupulosos possíveis para deter a ascensão daquele que ele enxerga como ameaça. A índole rasteira de pequenos “chefes”, disseminados por todos os cantos, pelos clubes, pelas associações de moradores, pelos diversos centros espiritualistas, pelo frequentador assíduo daquela praça, do jogo de futebol…, só arregimentam seguidores medíocres, com o discernimento minguado, com a personalidade extremamente fraca, enfim, esses déspotas capitaneiam imbecis desprovidos de autenticidade, receosos de represálias, intimidados, dominados, que amedrontados forçosamente se integram aos idiotas.
O verdadeiro líder é amado, ao passo que o dominador é falsamente amado e verdadeiramente temido, não obstante odiado. O déspota, o ditador, possui a alma tão rasteira que pouco se importa se seu seguidor se sente oprimido, ele almeja somente comandar, dominar, impor. Muitos desse naipe só não adotam abertamente a conhecida frase “não desejo que ninguém me respeite, mas que tenham medo de mim” por motivos óbvios de mediocridade.
Diante do exposto, passe a observar quem são os líderes e quem são os déspotas e não permita que nenhum ditador o subjugue com as rédeas do medo, contrariando sua visão, suas convicções, suas crenças. Lembre-se, você é livre!