A bandalheira é tamanha que nem o PT desmente que o dinheiro que foi doado pelos operadores de sempre às campanhas do partido era roubado da Petrobras.
Diz que seus tesoureiros – Edinho e Vaccari – não sabiam de nada. Com a mesma sem-cerimônia a cúpula do Partido dos Trabalhadores alega, com a empáfia daqueles que sabem o que estão fazendo, que todas as doações foram devidamente contabilizadas e todas as contas foram devidamente prestadas ao TSE que as aprovou.
Grande porcaria! Isso é apenas mais uma confissão explícita de cumplicidade. Passar recibo e declarar aos organismos públicos – até mesmo a aparelhos oficiais manjados – não lava dinheiro sujo, nem aqui nem em Caixa-Prego.
Não há juiz honesto que aceite fazer de qualquer tribunal uma lavanderia. O fato é que o PT pegava, pega e quer continuar pegando dinheiro de fontes corruptas que não deram e jamais vão dar dinheiro de graça, só porque gostam dos discursos de Lula, do Rui Falcão, de Dilma e milhares de subalternos que não mentem e não deixam mentir.
Imagine você no meio deste cenário: seu vizinho, amigo de infância, hoje ladrão contumaz, bate a sua porta e, como gosta muito de você, lhe dá um carro roubado de presente.
Em nome da velha amizade, você aceita. Afinal, você precisa mesmo de um carro. leva o presentão até o Detran – onde há gente muito íntegra, camarada e de boa fé – e regulariza a papelada.
Pronto, companheiro, você já pode sair por aí, com seu carro lavadinho da Silva. Boas férias. Ninguém vai perturbar você. Mas você é tão ladrão quanto o seu vizinho. E é aí então que entra em cena a Operação Lava Jato. Sergio AO Siqueira
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