Os casos de feminicídio também cresceram no Estado. O crime registrou 11 casos em janeiro deste ano, contra 10 no período de 2023, um avanço de 10%. Considerado um desafio por forças de segurança do Estado, o assassinato de mulheres em razão do gênero — comumente praticado por atuais ou ex-companheiros das vítimas — representa o último ato da violência contra a mulher.
O combate à violência contra a mulher “é uma das prioridades para a segurança pública estadual”, segundo o material divulgado. Considerado um desafio por forças de segurança do Estado, o assassinato de mulheres em razão do gênero — comumente praticado por atuais ou ex-companheiros das vítimas — representa o último ato da violência contra a mulher.
O delegado Sodré destacou as “várias políticas” pelas polícias no sentido de prevenir as mortes de mulheres. Entre elas está o Programa de Monitoramento do Agressor, que prevê o uso de tornozeleiras para homens que tenham cometido violência. A medida é uma alternativa para casos em que a prisão do agressor não é considerada necessária.
Atualmente, 83 agressores são monitorados eletronicamente no programa, “e todos que tentaram avançar à área restrita foram abordados e presos”, afirma a SSP.
— A dificuldade de controlar esses crimes ocorre porque ele são cometidos dentro dos lares, e muitas vezes a violência não é comunicada à polícia. Das vítimas registradas, a maioria não tinha medida (protetiva) ativa, então precisamos trabalhar também na conscientização das mulheres — diz Sodré.
O RS também conta com outras iniciativas que buscam proteger mulheres vítimas de violência. Entre elas, as 81 Salas das Margaridas, as 114 cidades cobertas pela Patrulha Maria da Penha e a Delegacia Online da Mulher — espaço virtual específico para denúncias de violência doméstica. Além disso, a SSP orienta que qualquer cidadão pode encaminhar informações pelo disque-denúncia (181) e pelo denúncia digital.
GZH