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Ministério Público Federal e Polícia Federal criam força-tarefa para investigar 1.700 cirurgias (com colocação de órteses e próteses) no Rio Grande Sul. A Máfia das Órteses e Próteses do RS está desesperada.

 
força-tarefa investigará 253 procedimentos cirúrgicos de órteses e próteses ocorridas entre 2006 e 2007, além de outras centenas e centenas de procedimentos realizados entre os anos de 2008 e janeiro de 2015.
 
O grupo foi criado por conta do volume de informações a ser levantada e da quantidade de pessoas que terão que ser ouvidas pelos procuradores da República Celso Antônio Três eAroldo Hoppe, que se uniram ao também procurador Pedro Antônio Roso, que foi que deu início as investigações.
 
"São 1.700 pessoas que terão que ser ouvidas, então é um trabalho difícil de ser feito', afirma Roso, dizendo que ainda não é possível determinar de forma exata o tamanho da fraude. "Pela nossa amostragem 80 por cento dos casos verificados em Canoas tem problemas, o que é um número alarmante" afirma.
 
CPI da Máfia das Próteses da Assembleia indiciou 7 pessoas
 
A CPI que investigou a Máfia das Próteses aprovou o relatório no começo de fevereiro na Assembleia Legislativa após 6 meses de investigação. O documento, aprovado por unanimidade, contem 470 páginas e pede o indiciamento de quatro médicos, dois donos de empresas fornecedoras de próteses e uma advogada.
 
Os 7 foram indicados por estelionato, falsidade ideológica, adulteração de produtos, lesão corporal grave e associação criminosa. Se condenados, os suspeitos podem pegar até 15 anos de prisão.
 
O acusados são:
 
Ortopedista Ernani Abreu
Ortopedista Fernando Sanchis
Ortopedista Antônio Cláudio Marques Castilho
Ortopedista Evandro Porto
O dono da PROHOSP (Larson Strehl)
O dono da INTELIMED (Luiz Souza Fidelix)
A advogada especialista em liminares milionárias Nieli de Campos Severo
 
A PROHOSP do Sr. Larson está no olho do furacão!!
 
Imprensa Livre

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