Aos aliados, durante a convenção, Melo tentou afastar um suposto favoritismo. “Eleição em Porto Alegre é que nem Grenal: todo mundo canta vitória antes, mas quando a bola começa a rolar, você sabe que o jogo é difícil para os dois lados. É fundamental para ganhar eleição a “sandália da humildade”. Precisamos trabalhar muito para estarmos no segundo turno. (…) Destrói uma eleição dizer que já ganhou ou que já perdeu. E se pesquisa ganhasse eleição, eu não seria prefeito”, ponderou.
Ele também tratou de antecipar um tema que deve estar muito presente durante a campanha eleitoral: a questão das enchentes. “Desde o primeiro pingo de água que caiu, eu deveria ter feito o que fiz. Nos momentos dramáticos, o líder vai apanhar, mas a história vai recompor isso. (…) Quem nos acusa em relação à proteção de cheias governa o Brasil há 18 anos. A Constituição (Federal) diz que proteção de cheias é de responsabilidade federal”, disse.
Também fez um relato pessoal sobre os momentos mais críticos da catástrofe climática, quando ele próprio ficou sem casa. “Passei noites no Hotel Embaixador. Muitas vezes chegava duas, três, quatro da manhã, tomava banho, às vezes chorava, às vezes não. Mas na frente das câmeras eu nunca chorei porque um líder tem que ser forte em todos os momentos, principalmente em uma crise”, relatou.
Por Correio do Povo