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“Lula, o linguarudo, está mudo”: Cachaça assustada…

“As almas mais escuras não são aquelas que escolhem existir no inferno do abismo, mas aquelas que escolhem se libertar do abismo e circular sileciosamente entre nós”. (Halloween)

Há semanas os jornalistas do “consórcio de imprensa” afirmam que Bolsonaro deveria se processado, preso, extraditado pela suposta tentativa de tomar para si as joias presenteadas pelo reino da Arábia Saudita. Lula, o linguarudo, ainda não disse uma palavra sobre o caso.

O fato é que as joias não estão com Bolsonaro e nunca estiveram. Bolsonaro não pediu, não recebeu, nem levou qualquer joia. Tudo está na Receita Federal, sob a guarda do Estado. Descoberto este fato, os jornalistas cretinos desviaram o foco para os auxiliares. Mas é claro, as manchetes já foram exploradas ao máximo, oferecendo ao leitor a falsa ideia de que Bolsonaro apossou-se dos presentes.

Esgotada a falsa acusação, agora descobriram um segundo pacote de cunho pessoal recebido por Bolsonaro. Vejamos a decisão, em agosto de 2016 do ministro Walton Alencar, sobre presentes recebidos por presidentes de chefes de Estados estrangeiros:

“… devem ser incorporados ao patrimônio público, exceto aqueles de natureza “perecível e personalíssima”, como perfumes e roupas, por exemplo. Os demais, especialmente de valor mais elevado, devem ser destinados ao patrimônio público”.

Ora, se nesse segundo hipotético pacote presenteado existem valores elevados, Bolsonaro cometeu um deslize se ficou com ele, ou por desconhecimento da lei ou por ter sido mal orientado. Então deve devolver os presentes recebidos ao Estado Brasileiro a quem pertencem de direito. Sobre este assunto, eis a recente decisão de Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União:

– “Considerando o elevado valor dos bens envolvidos e, ainda, a possível existência de bens que estejam na posse de Jair Bolsonaro, conforme noticiado pela imprensa, entendo importante, determinar que o responsável preserve intacto, na qualidade de fiel depositário, até ulterior deliberação desta Corte de Contas, abstendo-se de usar, dispor ou alienar qualquer peça oriunda do acervo de joias, objeto do processo em exame”.

Então Bolsonaro é um “fiel depositário” das supostas joias noticiadas pela imprensa cretina, não retirou nada, não roubou nada e nem se apropriou de coisa alguma.

Mas, por que Lula, o linguarudo, não diz uma palavra sobre o caso?

Simples, meus amigos, leiam a noticia de 27/01/2011 do G1:

– “Mudança de Lula envolve 11 caminhões e fica mais cara do que o previsto”. Para a mudança de residência do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foram necessários 11 caminhões para transportar, entre outras coisas, os milhares de presentes que ele recebeu durante seus oito anos de Governo, informou nesta quinta-feira o jornal “O Globo”.

Na mudança foi necessário inclusive um caminhão refrigerado para transportar as centenas de garrafas de vinhos e de cachaça que Lula recebeu durante seus oito anos de governo.

Nos 11 veículos contratados também foram transportadas as 335 mil cartas que Lula recebeu, 8 mil quadros e peças de artesanato, 9.697 fotografias e vídeos, 9.027 livros e outros 8.517 presentes.

Entre os presentes recebidos por Lula durante seu Governo destaca-se uma espada de ouro vermelho com pedras de rubi, esmeralda e brilhantes, dada pelo rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud.

Lula também recebeu um conjunto de taças de prata da rainha Elizabeth, da Inglaterra, um capacete de Ayrton Senna, 590 bonés e mil camisetas (85 delas de times de futebol)”.

Êpa, a cachaça dos petistas/comunistas assustou-se.

E agora as manchetes dos jornais em 2016:

– “PF encontra cofre com presentes ganhados por Lula na Presidência” (O Globo – 11/03/2016).

– “PF encontra sala-cofre com joias, medalhas e obras de arte de Lula. Acervo está guardado em 23 caixas lacradas no Banco do Brasil desde janeiro de 2011” (R7 -11/03/2016).

– “PF encontra sala-cofre com joias, medalhas e obras de arte de Lula”. (Estadão – 11/03/2016).

Entre 2016 e 2019, ao fiscalizar os presentes recebidos pela Presidência de 2003 a 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se apropriou de 434 objetos dados ao Brasil por chefes de Estado estrangeiros durante seus dois primeiros mandatos.

A ex-presidente Dilma Rousseff, por sua vez, tomou para si 117 itens.

Em 2016, 132 presentes dados a Lula foram encontrados pela Polícia Federal num cofre do Banco do Brasil no centro de São Paulo; 21 de maior valor foram depois confiscados pela Presidência. Em 2019, no final da auditoria, o TCU registrou que 360 presentes recebidos por Lula foram localizados no Galpão do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e foram transportados de volta para Brasília. Outros 74 não foram localizados.

Já os presentes recebidos por Dilma foram encontrados num Galpão da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados na Região de Porto Alegre, em Eldorado do Sul (RS). No local, no entanto, não foram localizados 6 dos 117 presentes identificados – segundo representantes da ex-presidente, eles teriam ficado nas dependências da Presidência.

Agora você já sabe porque Lula, o linguarudo, está mudo. Ele olha as 11 carretas de presentes e pensa:

– “E se resolverem, realmente, fiscalizar item por item?”.

Tem mais: caladinho, Lula tenta ficar com os presentes. Em abril de 2018, ele entrou com uma ação para reaver os presentes, mas perdeu a ação na primeira e segunda instância. E agora o petista está recorrendo, depois de ser derrotado no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul). Esse é o numero do processo 5001104-15.2017.4.03.6114.

Afirma o jornalista Carlos Newton na “TRIBUNA DA INTERNET”:

“Parece inacreditável, mas o presidente Lula da Silva, por intermédio de seu advogado Cristiano Zanin, cotado para ocupar uma vaga no Supremo, Tribunal Federal, no lugar do ministro Lewandowski, que se aposenta em maio, continua processando a União, na Justiça Federal de São Paulo, na esperança de retomar as joias e obras de arte que usurpou ao deixar o governo em 2011, naquela caravana dos onze caminhões da Granero, um deles com ar refrigerado, para transportar a adega do Alvorada”.

Nesta longa noite/dia de Halloween brasileiro, as “almas negras que escolheram se libertar do abismo e circular entre nós”, fazem tremer de susto até o líquido alucinante das garrafas.

A cachaça assustou-se, mas o cachaceiro quer sempre mais.

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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