O governo do Rio Grande do Sul, de José Ivo Sartori (PMDB), tem 1297 professores cedidos para outros órgãos público, assim como 420 brigadianos (policiais militares) também cedidos, portanto fora das atividades de policiamento preventivo. E, para completar, mais 400 funcionários cedidos para sindicatos de corporações estatais. Sartori, há poucos dias, disse que ordenaria o retorno de todos eles às suas funções de origem. Como dizia o ex-governador Alceu de Deus Collares (PDT), que se autodenominava um "balaqueiro", tudo não passou de balaca de Sartori. Ou seja, o Rio Grande do Sul estaria tendo um segundo governador "balaqueiro". Quando terminou o governo do peremptório petista "grilo falante" e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro, o contingente de professores em sala de aula somava 52.8760, número que caiu para 51.363 no primeiro ano do governo Sartori, por conta das aceleradas aposentadorias. Só no ano passado, o aumento de professores estaduais que pediu aposentadoria foi de 37,08%. Uma vertigem. Até agora, 3.305 professores não quiseram saber de trabalhar sob as ordens de Sartori. Portanto, Sartori só não supre as necessidades abertas pelas aposentadorias porque não quer, porque é apenas "balaqueiro", na definição de Collares. VideVersus