O usuário festeja o início das obras e a esperança de em breve poder andar por uma estrada boa e segura. Contudo, é bom lembrar que o usuário não deve ficar só contemplando a obra sem se ater no detalhe, que é a qualidade do serviço feito. Seria interessante tornar de domínio público as cláusulas do contrato onde determina o material a ser empregado no tocante a quantidade e qualidade, espessura da camada asfáltica a ser colocada, o que tem de ser demolido e refeito totalmente, enfim, que a população, principalmente o usuário soubesse e fiscalizasse. Do contrário, pode acontecer como em 2005, que foi mais um recapeamento do que reconstrução do asfalto.
No contrato, segundo consta, a ERS-155 é para ser recuperada desde o entroncamento com a BR-285, em Ijuí, até Santo Augusto, cujo trecho totaliza 67,6 quilômetros e receberá R$ 24,4 milhões em investimentos, cujos trabalhos envolvem a recuperação do pavimento, substituição de camadas, implantação da capa asfáltica e a limpeza dos dispositivos de drenagem.
Os serviços são executados pelo Daer (contrato com a empresa Carpenedo) e financiado pelo Banco Mundial, que estabelece parâmetros de excelência a serem cumpridos na recuperação completa da estrada. O objetivo é aplicar soluções que garantam a durabilidade do pavimento e, consequentemente, a segurança no tráfego dos trechos rodoviários.
