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Fatos em Foco 23.07.2015

Futuro???

Dados divulgados recentemente dão conta de que o número de jovens fora da escola, no Brasil, é assustador, e o número de jovens desempregados é pior ainda. Muitos deles sem preparo algum para o trabalho, tornando-se presas fáceis dos traficantes, para iniciarem na prática de furtos e roubos, seguindo para crimes mais graves. Quase 40% desses adolescentes têm ficha criminal; 50% não estudam, vagam drogados pelas ruas, a família destruída, sem que o estado lhes ofereça apoio e norte; quase 40% deles acabam assassinados. E aí se pergunta: Se a juventude é o futuro, em que país nós estamos nos tornando? É temeroso sabermos a resposta.

 

Rebeldia na adolescência

A rebeldia do adolescente causa, muitas vezes, verdadeira aflição aos pais. Mas só preocupar-se não resolve. Quando seu filho tiver mais ou menos 12 anos de idade, comece a estabelecer o tipo de relação que você quiser ter com ele quando ele estiver adulto. Trate-o da forma que gostaria de ser tratado por ele quando adulto. O objetivo deve ser fixado em muito respeito e apoio, e a capacidade de divertirem-se juntos. Use o elogio e a confiança para ajudá-lo a adquirir uma imagem positiva de si mesmo. Reconheça e corrobore os sentimentos de seu filho escutando-o de forma compreensiva e fazendo comentários sem criticar. Recorde-se que escutar não quer dizer que você tenha de resolver os problemas de seu filho adolescente. A amizade é a melhor base para o bom funcionamento da família.

 

Evite a crítica

Quase todas as relações negativas entre pais e adolescentes acontecem porque os pais criticam demais os filhos. Grande parte do comportamento de um adolescente que provoca a desaprovação dos pais simplesmente reflete a concordância com os gostos atuais de seu grupo de amigos. Imergir em um grupo de amigos é uma das etapas essenciais do desenvolvimento dos adolescentes. E o jeito de se vestir, de falar e agir de forma diferente dos adultos pode ajudar seu filho a sentir-se independente. Evite críticas, até porque isso não significa que você não possa expressar sua opinião pessoal sobre determinado tema. Apenas intervenha e faça uma mudança se o comportamento de seu filho é prejudicial, ilícito ou viola seus direitos. Uma atitude negativa ou pejorativa apenas pode ser modificada com bom exemplo e elogios.

 

Estimular a autoconfiança

Seu filho adolescente deve aprender por sua própria experiência e seus próprios erros. À medida que experimenta, aprenderá a assumir responsabilidade sobre suas decisões e ações. A mãe e o pai devem intervir apenas se o adolescente se propõe a fazer algo perigoso ou ilegal. Além do mais, o pai e a mãe devem confiar na autodisciplina do adolescente, no comportamento responsável e nas lições aprendidas pelas consequências de suas ações. Esse disciplinamento ajudará, inclusive, para as atitudes comuns como horário de chegar em casa para dormir, a frequência na escola, enfim.

 

Sucessão no campo

Em reportagem que fiz em alusão ao Dia do Colono e Motorista (Pág. 19), entrevistei o agricultor Hedio Weber que, dentre outros assuntos, destacou a preocupação com relação a “sucessão familiar no campo”. Na visão dele, para que haja a sucessão é necessário dar oportunidade aos filhos, condições para que eles tenham perspectiva de futuro e qualidade de vida igual aos que vivem na cidade, ver a propriedade como um negócio lucrativo, de estabilidade e que ele possa se orgulhar do que está fazendo. Segundo o IBGE, 87,3% dos jovens brasileiros com idade entre 15 e 29 anos, vivem no meio urbano e somente 12,7% deles no meio rural. Se considerarmos que no Estado há 378 mil estabelecimentos de agricultores familiares, conclui-se que aproximadamente 42 mil pequenas propriedades não possuem jovens como força de trabalho para suceder e dar seguimento à atividade agropecuária da família. 

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