Pesquisar
Close this search box.

Fatos em Foco 21.05.2015

Cabaré perturbador

Moradores da Rua Milton Krause e adjacências, no bairro Glória, na cidade de Santo Augusto vivem verdadeira aflição diante do desassossego, tendo de aturar a barulheira a qualquer hora, principalmente à noite e durante madrugadas, com potente aparelho de som tocando música em alto volume, gritarias, algazarras, brigas, e até disparos de armas de fogo, oriundos de um cabaré localizado em meio às residências, perturbando o sossego e a tranquilidade das pessoas, inclusive idosos e doentes. Segundo moradores, ao pedirem providências junto à Brigada Militar são informados que em virtude da proprietária possuir alvará para funcionamento, nada pode ser feito.  

 

E tem mais perturbação

Também, moradores da Avenida Central, no Bairro São João, falaram ao colunista. Relatam sobre um bar que virou bailanta, perturbando a vizinhança todos os finais de semana, promovendo baile nas sextas-feiras e sábados, em uma área frontal aberta do estabelecimento, com música ao vivo até o amanhecer. Lá, segundo dizem, cruzam a noites com muita algazarra e brigas, perturbando os moradores, muitos deles idosos e doentes. E os donos do bar são ousados, ameaçam quem fizer queixa sobre o alarido.

 

O que diz o comandante

Sobre o primeiro caso, contatei com o tenente Mauro, comandante da Brigada Militar, tendo ele dito desconhecer fatos mais recentes sobre aquele local, e não concorda de que a existência do alvará impeça providências policiais sobre perturbação do sossego. De forma receptiva e profissional, o comandante recomenda que as vítimas formalizem suas queixas. Aí, mesmo que não haja representação, a Brigada Militar tomará as providências coibitivas, com possibilidades até de apreensão de aparelhos de som e outras medidas, além de subsidiar a prefeitura com os dados coletados, visando uma possível cassação do alvará de funcionamento do bar. São orientações que servem para ambos os casos. Vá até à Brigada e fale com o comandante.

 

E a Prefeitura?

Sobre os dois casos acima expostos a coluna contatou com o chefe de gabinete da Prefeitura, Marcos Andrighetto, o qual informou que a Prefeitura, através do setor competente, verifica todos os casos de irregularidades existentes. Basta, para isso, que qualquer pessoa se manifeste por escrito pedindo providências, e também quando provocado através da Brigada Militar, Polícia Civil ou Ministério Público. Nesses casos técnicos do setor de fiscalização da Prefeitura passam a atuar e se comprovadas as notícias apontadas, o alvará será prontamente “cassado”. Que tal fazer o teste. 

 

Violência sexual

Este 18 de maio marcou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Poucos se dão conta que a realidade é bem pior do que se imagina. A maioria das vítimas não denuncia, por medo ou vergonha. Por isso a relação de confiança para com a mãe, principalmente, é importante. Se a mãe negligenciar, ignorando o fato, a vítima poderá e deverá procurar outra pessoa de sua confiança, podendo ser a professora, o conselho tutelar, a promotoria, o policial, enfim. Tanto vítima quanto outra pessoa que tiver conhecimento do fato “deve denunciar”.

 

Políticas públicas

Quando se fala em políticas públicas, é importante observar a sua fragilidade e como isso impacta diretamente na persistência de alguns casos de violência sexual. Sabido é que campanhas educativas e de mobilização como as que aconteceram no dia 18 de maio cumprem seu papel de prevenção. Mas, aperfeiçoar o sistema é fundamental para o atendimento e atenção adequados não só para as vítimas, como para suas famílias e para os agressores. O agressor pode ser portador de distúrbio que o leve a praticar a violência sexual. A ausência de políticas públicas orientadas a esse público também são fatores de risco que incidem em casos de violência. Pense nisso!

Categorias

Categorias

Arquivos

Arquivos