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Fatos em Foco 20.08.2015

Candidato a candidato

Com vistas às eleições do ano que vem a maioria dos partidos aqui da região ainda não deu sinal algum, nem cogitação de futuros candidatos a prefeito, à exceção de Chiapetta, onde o atual prefeito, que já cumpre o segundo mandato consecutivo, acena ao nome do vereador Eder Both (PP)para seu sucessor e, em São Martinho, Chico Friske (PTB), assessor do deputado Classmann, que já em janeiro manifestara interesse por concorrer a prefeito, em contato dia destes com a coluna, após fazer referência em nomes de seu partido habilitados a concorrer, como (os três atuais vereadores e os dois ex-vice-prefeitos), “reafirmou que seu nome estará a disposição do partido como possível candidato a prefeito”. Com isso, considerando-se que a atual prefeita deverá concorrer à reeleição como já feito no passado, a disputa será acirrada, até porque o PP que é fortemente articulado deverá manter-se coligado com o PTB.

 

O poder pelo poder

Sabem por que a maioria dos partidos deixa para a última hora pensar em nome para concorrer a prefeito? Porque eles só querem o “poder pelo poder”. E notem que eles também não têm projeto de desenvolvimento e crescimento para o município. É tudo no improviso. Com isso, quando chegam ao poder ficam perdidos por um bom tempo sem saber o que fazer. Se tivessem um programa definido a cumprir era só pôr a mão na massa desde o primeiro dia de governo. Aliás, que eu tenha conhecimento, o único pretendente ao cargo de prefeito que mais de ano antes de se lançar candidato elaborou minucioso projeto para o município foi o engenheiro Eugênio Frizzo em 2012, em Santo Augusto. Porém, por razões que não vêm ao caso aqui, o eleitor literalmente rejeitou a proposta. Creio que foi uma oportunidade desperdiçada. Mas…

 

Do leitor

Transcrevo aqui texto enviado à coluna pelo leitor Vilson Aloísio Werner. Diz: Muito boa sua coluna publicada no jornal O Celeiro, edição de 07 de agosto, no que se refere às posições que o Governador do Estado tem tomado. Desrespeitou os servidores e tentou transparecer para a sociedade gaúcha a falsa ideia de que são eles os culpados pelas dificuldades financeiras que a Administração Estadual passa. Nós Técnicos Tributários da Receita Estadual, pelo Afocefe Sindicato, temos alertado já em governos anteriores, que o desmonte da fiscalização ostensiva dos tributos estaduais, especialmente do ICMS, traria graves prejuízos. Mas não fomos ouvidos. No atual governo já foram vários encaminhamentos neste sentido, ou seja, que há recursos possíveis buscando combater à sonegação, sendo uma medida importante o fomento da sensação de risco ao sonegador de tributos. Tivemos uma pequena demonstração há alguns dias em uma operação/IPVA feita em 8 municípios e que nos dias seguintes, trouxe uma excelente entrada de recursos nos cofres do Estado e Municípios.

 

Aliás

Segundo a Afocefe, uma única operação de fiscalização ostensiva realizada há duas semanas pela Receita Estadual, em conjunto com órgãos da segurança pública, gerou a recuperação de R$ 29,2 milhões de arrecadação pendente de IPVA.  Na operação, para 5.062 veículos fiscalizados em oito municípios foi regularizado o pagamento de 64.197 veículos. Com o imposto de novos emplacamentos, multas e taxas, o ingresso de recurso superou R$ 42,2 milhões em oito dias, o que demonstra que a atividade de fiscalização ostensiva não deve prender-se apenas ao resultado imediato.

 

Combate à sonegação

A Afocefe tem cobrado da Secretaria da Fazenda ações mais positivas para aumentar a receita, citando o caso do IPVA onde a inadimplência beira R$ 268 milhões. Existe sim onde o Estado buscar recursos ao invés de optar pelo aumento de alíquotas. A sonegação de ICMS, IPVA, enfim, é estimulada pelo próprio governo que desmontou a estrutura fiscalizadora ostensiva e fechou postos fiscais e acabou com a volante.

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