Alaides Garcia dos Santos
O que ganha um deputado
É de praticamente R$ 2 milhões, mais precisamente R$ 1,95 milhões, por cabeça, de cada deputado federal este ano, em matéria de salário, auxílio moradia, verba de gabinete e a tal cota parlamentar, o equivalente a R$ 162,5 mil por mês. Só de salário, cada um deles leva quase R$ 40 mil mensais. Não é nada, mas é quase uma unidade do Minha Casa, Minha Vida por mês, para não dizer que, considerando o salário médio brasileiro, pagaria 40 trabalhadores por mês. E você aí, fazendo das tripas coração para poder pagar a escola para os seus filhos até que, com um canudo embaixo do braço, eles vão pedir emprego numa dessas empreiteiras de sucesso no Brasil da Silva.
Tá todo mundo rico
A roubalheira institucionalizada, como tudo nesse "jeito de governar que Lula nos ensinou", acabou se desvirtuando em níveis totalmente fora do controle do Estado e o que restou de dinheiro para o "plano de poder do PT" foi só o que não coube mais no bolso de seus grandes chefes e articuladores. Tá todo mundo rico. Mais rico até que o partido que deixou de ser dos trabalhadores desde que o PT subiu a rampa em 2002.
Bolsa-Família e desemprego
Pelas contas da presidente Dilma Vana, hoje são 50 milhões de beneficiários do Bolsa-Família. Quer dizer, 50 milhões de brasileiros desempregados. Fora o alho. E o alho é o seguinte: pelo IBGE 38,5% da população considerada em idade de pegar no batente não trabalham nem procuram ocupação. Esse contingente, bem contado, chega a 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos ou mais que não querem nada com a coisa. Os aposentados não entram nessa legião de ociosos, eis que dentre eles, há os que nunca foram e jamais serão inativos. Considere-se, também, os milhões de cargos públicos preenchidos por cabos eleitorais escolhidos a dedo sem a menor qualificação.
Incógnita eleitoral
Dos partidos políticos de oposição em Santo Augusto, o PP que, via de regra, seria o mais competitivo, permanece capenga, desarticulado. Sem demérito aos atuais dirigentes, a salvação poderá estar na convenção aprazada para o mês de maio, caso a escolha recaia nas pessoas certas para a presidência e demais membros da Comissão Executiva, aí tudo pode mudar e o partido voltar a ser destaque no cenário politico do município, onde tem uma história muito bonita e de relevantes serviços prestados.
Incógnita eleitoral II
Na situação, PDT, PMDB e PT, por estarem no poder, mantêm-se vivos. Como o poder faz crescer o olho, é possível que eles se dividam na disputa da eleição do ano que vem e até os três lancem candidatura própria. Duvida? Então analise: o PDT tem tudo na mão para lançar Zé Luiz à reeleição, haja vista ser uma eleição viável; o PMDB ostenta a boa fase e aposta no nome do Dr. Naldo; e o PT, é só ver o retrospecto, já concorreu três ou quatro vezes com candidato próprio à prefeitura de Santo Augusto. Como protagonistas buscarão, entre os seis partidos teoricamente de oposição, entendimentos para comporem suas candidaturas, formando novas coligações.
Zé Luiz sabe a receita
Em conversa que mantive com o prefeito José Luiz Andrighetto, ouvi dele que entre suas principais preocupações estão a saúde pública; a limpeza pública; atendimento cordial e eficiente aos munícipes por parte dos servidores, em todas as áreas; boas estradas no interior e fiscalização rigorosa nas obras públicas. Então taí, a receita ele sabe. O povo quer sentir-se bem em seu ambiente, seja onde mora, na mobilidade, trabalho ou lazer; e se o prefeito oferecer com presteza os serviços citados, tomando providências também e inclusive, na limpeza dos terrenos baldios, na iluminação pública, passeios públicos e sistema viário urbano em geral, estará dando, sim, melhor qualidade de vida à população. Essas providências são as que têm menor custo e é do que a comunidade mais precisa. Então mãos à obra. Com eficiência e determinação!