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Fatos em Foco 12.03.2015

                                                                                           Alaides Garcia dos Santos

 

Prefeito confirma…

Em contato com a coluna, o prefeito de Santo Augusto, José Luiz Andrighetto, falou da perda de prazo na juntada documental junto ao órgão competente, impedindo a Prefeitura de habilitar-se para o recebimento do valor estipulado em R$ 1,5 milhão oriundo do Governo Federal para melhorias viárias na área urbana. Disse o prefeito, que efetivamente o prazo temporal estabelecido pela portaria ministerial foi muito curto, muito apertado, de modo a inviabilizar a transação. Zé Luiz comentou, também, que no dia 26 de fevereiro, durante encontro de prefeitos, em Capão da Canoa, tratou do assunto com o ministro das cidades, Gilberto Kassab, o qual prometeu rever essa situação e de outros municípios com o mesmo problema, deixando a esperança de possível liberação dos recursos até meados deste ano, já que, embora tardiamente, os documentos foram providenciados e o processo protocolado junto à Caixa Federal.

 

Culpados ou inocentes?

Provocado por representação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última sexta-feira, (06/03), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki autorizou a abertura de inquéritos referentes à Operação Lava-Jato, deflagrada em março de 2014, que investiga um esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras e políticos. Na lista de investigados está toda a bancada de deputados federais gaúchos, (legislatura 2011-2014), tratando-se dos deputados, Afonso Hamm, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Renato Molling e Vilson Covatti. Dos seis, apenas Covati não é mais deputado. Segundo o delator, a bancada gaúcha se inclui no grupo chamado “mensalinho”, que recebia mensalmente valores que variavam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil, cujo pagamento poderia ser feito em espécie, por meio de doações oficiais de empresas ou ainda por transferências de diretórios nacional e estadual para as campanhas dos políticos. Contudo, os delatores não especificaram por nome de deputado o período, valor e a forma como os parlamentares recebiam o mensalinho.

 

O que diz Jerônimo Goergen

Originário aqui da Região Celeiro, o deputado Jerônimo Goergen é reconhecido como um político probo, de caráter e honrado, por isso a inclusão de seu nome na lista dos investigados foi motivo de espanto e muita dúvida. Por sua vez, de imediato, Jerônimo veio a público negando veementemente qualquer participação no esquema, afirmando que jamais recebeu e jamais receberia mesada. Minha história dentro da bancada é de um confronto incansável para justamente mudarmos a forma com que se fazia política, enfatizou, acrescentando que o esquema e os líderes desta situação na Petrobras são de 2004, enquanto que sua chegada à Câmara deu-se em 2011. Vou processar o doleiro Alberto Youssef, disse. Farei tudo para provar minha inocência e trabalharei mais duro ainda para destruir essa conspiração. Estarei à disposição da Justiça e da CPI da Petrobras para prestar todas as informações necessárias, garante o deputado.

 

Não haverá perdão

O presidente do Partido Progressista (PP) do Rio Grande do Sul, Celso Bernardi, afirma que o diretório estadual do partido não condenará ninguém precipitadamente e tratará os seis políticos gaúchos da sigla que serão investigados por possível envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras como “pessoas que merecem provar sua inocência”. No entanto, caso fique comprovada a participação, Bernardi garante que não haverá perdão. “O partido não vai fazer o que os outros fazem, de ter pessoas presas e continuar pregando que elas são inocentes”.

 

A propósito

Nada de emoção. É com a razão mesmo que opino. Conhecendo a criação e a conduta ética e política do Jerônimo, sua contundente demonstração de repúdio e combate à corrupção que assola o país, “para mim, até prova em contrário, ele é inocente”. 

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