Programa Mais Médicos
O Brasil acaba de receber mais 2.167 médicos estrangeiros, relativos à segunda etapa do programa Mais Médicos, contemplando todas as capitais brasileiras e centenas de cidades do interior do país. A partir do dia 4 de novembro, esses médicos estarão atuando em Unidades Básicas de Saúde. Destes 2.167, o Rio Grande do Sul receberá 133, dos quais, 4 virão para a Região Celeiro, sendo 2 para Crissiumal, 1 para Derrubadas e 1 para Redentora. As demais cidades contempladas no RS são: Alvorada 6, Bagé 5, Bento Gonçalves 1, Cachoeirinha 3, Campo Bom 1, Canoas 6, Caxias do Sul 7, Dom Pedrito 2, Eldorado do Sul 2, Esteio 1, Gravataí 6, Guaíba 3, Itaqui 2, Jaguarão 2, Nova Hartz 2, Novo Hamburgo 6, Parobé 2, Pelotas 7, Porto Alegre 25, Quaraí 2, Rio Grande 5, Santa Vitória do Palmar 4, Santo Antônio da Patrulha 2, São Borja 1, São Leopoldo 5, Sapiranga 2, Sapucaia do Sul 1, Taquara 2, Uruguaiana 10 e Viamão 6.
Médico cubano denuncia
Naturalizado brasileiro, o médico cubano Carlos Rafael Jorge Jimenez foi convidado a falar na comissão geral da Câmara dos Deputados sobre o programa Mais Médicos. O ato foi gravado em vídeo, e a sua fala contém o seguinte teor: Ouvi falarem aí em democracia cubana. Só que em Cuba não temos uma democracia, temos uma ditadura. Os médicos cubanos não vêm fazer pós-graduação aqui, eles são formados, pós-graduados, especialistas com mestrado e doutorado. São ótimos médicos. Não sou contra o programa Mais Médicos. Ele é muito bom, o Brasil precisa. E por que precisa? Porque houve descuido total das autoridades do país, com a saúde do povo brasileiro.
Médico cubano denuncia II
Prosseguindo, ele denunciou que um médico cubano trabalha de 60 a 70 horas por semana, cujo salário é uma vergonha, 60 a 70 reais por mês. Vindos para o Brasil, eles vêm muito felizes, porque vão ganhar dois a quatro mil reais, e o resto (6 ou 7 mil) será embolsado pelo patrão, o explorador, ou seja, pelo governo cubano dos irmãos Castro, da ditadura que os explora, com a conivência do governo Dilma, que incentiva a vinda dos médicos nestas condições. E questiona: Porque esses médicos não recebem seus salários integralmente? Porque não têm direito de entrar e sair quando querem? Porque não podem pedir asilo político? É porque há um convênio entre o governo do Brasil e o governo de Cuba, afirmou ele. Estes médicos cubanos não vieram aqui por solidariedade, e sim para ganhar 4 mil reais e poder ajudar a sua família, e finalizou seu discurso dizendo: Quem apoia o governo de Castro “suja suas mãos de sangue”.
Displicentes?
O comportamento humano, nem que se queira entender, não se consegue. O prefeito Valtemar Machado de Oliveira e o vice-prefeito Leandro Rodrigues Briato, praticaram ato do qual, sabidamente, tinham consciência da irregularidade, haja vista que são homens esclarecidos e dotados de lucidez e discernimento. Sem nenhuma serventia política, eles teriam, segundo do que consta da Ação Civil Pública ajuizada pela promotoria de justiça, mandado confeccionar por conta do erário público, adesivos, pastas de utilização administrativa e faixas exibindo o slogan e a logomarca usados na campanha eleitoral de 2012, e os afixado em veículos pertencentes à municipalidade, objetivando promoverem-se pessoalmente, usando da prerrogativa de ordenadores de despesas, dissociando do interesse público e do princípio da publicidade.
Magistrado equivocado
Essa questão envolvendo o prefeito e o vice de Coronel Bicaco me faz lembrar um fato verídico ocorrido numa das comarcas aqui da Região Celeiro há muitos anos. Um prefeito que respondia a processo por conta de irregularidades em sua administração, em audiência, recebeu algumas determinações corretivas por parte do juiz. Ouvindo as colocações verbais do magistrado, o prefeito interrompeu: Excelência, o senhor está equivocado, o prefeito no meu município sou eu, a mim cabem às decisões a tomar. Ferrou-se. E assim há muitos prefeitos se achando acima da lei e da justiça.