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Estudos indicam riscos geológicos remanescentes em 3 municípios gaúchos

Por Agora RS

Crédito: reprodução / Serviço Geológico do Brasil
Crédito: reprodução / Serviço Geológico do Brasil

Os municípios gaúchos de Teutônia, Roca Sales e Rolante apresentam riscos geológicos remanescentes, em decorrência das chuvas intensas que começaram em maio no Rio Grande do Sul.

É o que indica o SGB (Serviço Geológico do Brasil) em relatórios de avaliações geotécnicas pós-desastres. Nos documentos, o SGB recomenda a evacuação das áreas de risco, nos casos de chuvas intensas.

A divulgação dos estudos dá continuidade ao trabalho de apoio às cidades do Rio Grande do Sul afetadas por inundações e outros processos geológicos, como deslizamentos de terra.

“Por meio desse estudo em áreas afetadas, analisamos os processos geológicos que ocorreram – como deslizamentos de terra e queda de blocos – e indicamos quais riscos geológicos ainda existem, além de sugerirmos ações de resposta e prevenção a desastres”, explica o chefe do Departamento de Gestão Territorial, Diogo Rodrigues.

Chuvas desencadearam processos geológicos

As áreas analisadas pelo SGB foram indicadas pelas defesas civis municipais durante os trabalhos de campo que ocorreram entre 5 e 10 de junho. Em Teutônia, foram visitados três pontos críticos, que passaram por processo de rastejo de solo e deslizamento de terra em encostas íngremes, na área rural.

No município de Roca Sales, foram analisados quatro pontos críticos, que sofreram rastejos, deslizamentos de terra e corridas de lama. Já em Rolante, o trabalho ocorreu em sete pontos críticos, que sofreram deslizamentos, queda de bloco, rastejo, erosão de margem fluvial e inundação.

Nos relatórios, o SGB alerta para a dificuldade em prever a evolução dos processos e sugere, além da evacuação das áreas de risco, o monitoramento diário das encostas e o desenvolvimento de sistemas de alerta de chuvas intensas.

Outra sugestão é a criação de políticas públicas para reduzir as ocupações das áreas vistoriadas, com o intuito de evitar a geração de novas áreas de risco.

Os trabalhos foram realizados pelos pesquisadores em geociências do SGB: Lenilson José Souza de Queiroz e Marlon Hoelzel.

Os pesquisadores ressaltaram que “a avaliação é uma ferramenta técnica importante para a adoção de medidas que garantam a segurança das comunidades”.

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