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Erro no hino, protesto e chimarrão antes da cerimônia. Confira os bastidores da posse de Sartori

Uma das estrelas nos corredores da Assembleia Legislativa era Dona Elsa, a mãe do governador eleito

01/01/2015 | 18h33

Erro no hino, protesto e chimarrão antes da cerimônia: confira os bastidores da posse de Sartori Fernando Gomes/Agencia RBS

O governador eleito José Ivo Sartori descumpriu a tradição e deu "uns dois goles" no chimarrão antes de sua posseFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS

Nos dois momentos oficiais em que fez pronunciamentos, o que chamou a atenção na cerimônia de posse do novo governador gaúcho José Ivo Sartori(PMDB) foram palavras como "desburocratização" e "transparência".

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Nos bastidores, porém, situações mais curiosas se destacaram: um gole de chimarrão, uma presença inesperada ou um erro na letra do hino. Confira o que aconteceu durante a posse de Sartori por trás das câmeras.

Dona Elsa na posse



Dona Elsa foi uma das estrelas da campanha (Cleidi Pereira / Agência RBS)

Estrela da campanha de Sartori, dona Elsa, mãe do governador, também foi bastante assediada durante a cerimônia de posse do peemedebista. Recebeu cumprimentos de deputados e secretários e posou para fotos ao lado dos netos Carolina e Marcos. Aos 86 anos, dona Elsa disse ter dados "muitos conselhos" ao filho, mas não quis revelar quais foram. Questionada se esperava ver o filho chegar ao Palácio Piratini, ela respondeu:

– Não acredito nem agora, eu disse isso para ele.

Mate para começar o mandato

Conhecido como Gaúcho do Aeroporto, Luiz Rotili Teixeira ofereceu uma cuia de chimarrão ao governador José Ivo Sartori, antes de o peemedebista entrar no Piratini.

– Eu disse para ele: "governador, nosso partido é o Rio Grande. Para um ano novo que se inicia, um chimarrão com energia". E ele tomou uns dois goles – contou.

Esta foi a quinta cerimônia de transição que Teixeira acompanhou. Natural de Santo Augusto, ele também esteve nas posses de Yeda Crusius, Germano Rigotto, Antônio Britto e Alceu Collares.

Protesto contra fim de secretaria



Protesto juntou cerca de 20 pessoas na frente da AL (Gustavo Foster / Agência RBS)

Cerca de 20 manifestantes protestaram, em frente à Assembleia Legislativa, contra a extinção da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Segurando faixas e cartazes, o grupo bradava palavras de ordem como "não passarão" e "Sartori, machista, devolve a minha conquista" quando o governador atravessou a rua Duque de Caxias rumo ao Palácio Piratini, para a segunda parte da posse. O público do protesto foi bem menor do que o número de pessoas (3 mil) que confirmaram presença no ato pelo Facebook.

Sorrisos, só para a militância

A despedida de Tarso Genro do Palácio Piratini foi marcada por dois momentos distintos. O primeiro ocorreu durante a solenidade de transmissão do cargo, no Salão Negrinho do Pastoreio. Tarso manteve o semblante fechado o tempo todo. Não sorriu nem quando José Ivo Sartori o elogiou pelos quatros anos de dedicação ao Estado.

O clima só mudou ao final, já na saída. Acompanhado pelo sucessor, ele foi surpreendido por um grupo de militantes no hall, aos gritos de "olê, olá, Tarso, Dilma". Dessa vez, o petista sorriu. Antes de deixar o Palácio, foi cumprimentado por assessores e por integrantes de sua equipe.

O mago da campanha



Martinelli foi responsável pela campanha de Sartori (Juliana Bublitz / Agência RBS)

O marqueteiro Marcos Martinelli, responsável pela campanha de José Ivo Sartori, marcou presença na posse do novo governador e chamou a atenção. O criador do slogan "gringo que faz", circulou pelo plenário da Assembleia distribuindo apertos de mão e abraços. Conversou com deputados de diferentes partidos, entre eles Raul Pont (PT). Foi de Martinelli a ideia de investir na imagem de bonachão de Sartori e de mostrar a mãe dele na propaganda eleitoral.

Ops!

Não chegou a ser um vexame como o da cantora Vanusa, que virou hit nas redes sociais por ter esquecido a letra do hino Nacional, mas a cerimônia de posse na Assembleia teve um episódio semelhante. Acompanhado da pianista Elda Maria Pires, o tenor Eduardo Bighelini se confundiu e trocou uma estrofe do hino. Passou quase despercebido. ZH tentou contato com ele, mas não conseguiu.

Zero Hora

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