Novos nomes deverão integrar panorama de disputa na capital gaúcha
Disputa pela prefeitura de Porto Alegre ainda tem cenário indefinido | Foto: Ricardo Giusti
Com o fim da janela partidária, na última sexta-feira, irão avançar nos partidos as composições das nominatas proporcionais. O foco nas articulações visando as majoritárias ainda pendentes também será ampliado. Em Porto Alegre, o mapa eleitoral segue marcado por indefinições que prometem mobilizar dirigentes.
Entre elas, quem será o vice na chapa de Sebastião Melo (MDB)? A incógnita se impôs após o atual vice-prefeito, Ricardo Gomes, anunciar que não iria mais concorrer e que deixaria o PL devido a descontentamentos com decisões internas no partido. Apesar de aliados, também de primeira hora, como o PP, passarem a reivindicar a indicação, o PL deve seguir com a preferência, desde que apresente um nome que permita a Melo construir entendimento com os demais partidos que integram a aliança.
Outro desfecho que depende de definição é sobre o representante do PSDB na disputa. Dirigentes tucanos sustentam que candidatura própria é estratégica para a defesa da gestão de Eduardo Leite e para os planos visando 2026, como a confirmação do governador na corrida pelo Planalto. Primeira aposta do PSDB, a deputada delegada Nadine, optou por terminar seu mandato na Assembleia.
O ex-governador Ranolfo Vieira Júnior, então, foi convidado por Leite para encarar o desafio. Os impactos pessoais e profissionais para Ranolfo, que é vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, no entanto, pesaram, e ele também é carta fora do baralho. “Tínhamos muita expectativa em relação ao Ranolfo, um nome inatacável. Agora, seguiremos as articulações, mas com mais tempo”, disse o presidente do PSDB em Porto Alegre, Moisés Barboza, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.
C. Povo