Com frequência, ao defenderem a necessidade do fortalecimento dos municípios, políticos usam com ênfase a expressão: “é no município que os cidadãos e cidadãs vivem”. Mais do que um simples slogan, essa frase ressalta a responsabilidade que repousa sobre os ombros daqueles em quem os cidadãos depositam, através do voto, a esperança de dias melhores, que são “os prefeitos ou prefeitas”.
Desde que a Constituição Federal lhes garantiu autonomia política, administrativa e financeira, os municípios são constantemente desafiados a cumprir suas metas administrativas, na maioria das vezes, sem o devido amparo dos governos estadual e federal. Por isso, faz-se necessária uma gestão atualizada, eficiente e, sobretudo, coordenada por uma equipe coesa, comprometida com o bem-estar dos munícipes, tecnicamente preparada e conhecedora das informações relevantes para enfrentar os desafios do cotidiano da cidade. Os princípios que norteiam a Administração Pública estão definidos constitucionalmente: legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência.
Uma gestão de qualidade e de resultados exige organização, percepção e humildade para ouvir sugestões por vezes simples, mas que podem resultar na solução de problemas complexos. Uma boa administração não pode abrir mão de um bom planejamento e, esse, por sua vez, requer um diagnóstico realista, reunir as informações que garantam a tomada de decisões no processo de gestão pública.
Cada vez mais a sociedade se organiza em busca de melhores condições de vida, em busca da verdadeira cidadania. Garantir a participação definindo prioridades, consolidando um orçamento integrado e participativo é a melhor forma de assegurar a construção do futuro desejado para o município, local onde se vive.