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DILMA FEZ UM VÍDEO E LULA DISCURSOU

Tudo dentro de casa, com manda o figurino dos que dão um boi para entrar numa briga e uma boiada para sair correndo

 

Como Dilma Vana não veio diretamente para a TV para as falas tradicionais do 1° de Maio,  Lula – o Orador de Bom Cachê, se meteu de novo de pato a ganso e fez ele mesmo,em nome dele próprio, o discurso do Dia do Trabalhador.

 

Claro, foi numa festa da CUT e "movimentos populares" do campo e da cidade – ele só tem orelha para aplausos e bajulações.



E foi nesse palanque armado que ele se disse, uma vez mais, perseguido e caçado pela imprensa.



Engasgado pelas edições das revistas Veja e Época, deste fim de semana, que o colocam no olho do furacão de toda a imundície que vem sendo despejada em cima do Brasil, ele disse espumante:



"Ah, lá na Operação Lava-Jato tão esperando que alguém cite o nome do Lula. O objetivo é pegar o Lula. Então aí vêm essas revistas brasileiras que são um lixo, não valem nada, falando a mesma coisa".



E como orador oficial do Dia do Trabalho, Lula – o Líder Gabola, fez mais uma bravata dessas fáceis, porque diante de uma boa claque e distante dos terríveis detratores: "Convoquem um congresso de empresários e dá um prêmio para citar o meu nome. Oferece quem dá mais. Quem sabe seja mais fácil resolver o problema".



E tão bagageira como sempre, Lula se fez de valente, baixou mais ainda o nível da conversa dele com os seus seguidores de fidelidade canina e agrediu: "Pois é o seguinte: não me chamem pra briga,porque eu sou bom de briga e eu gosto dessa briga".



Então é o seguinte, dois pontos: se alguém resolve mesmo oferecer o tal de "quem dá mais" pelo Lula, aí então não vai ter pra ninguém. O Lula chega primeiro e pega.



Agora, se ele é bom de briga mesmo, então que dispense os guarda-costas que é o povo que paga para andar com ele pra cima e pra baixo; que ele venha pra rua e não convoque o exército de Stédile nem as legiões dos Red Blacs; que ele venha de novo para os palanques do lado de fora das sedes do PT e dos sindicatos pelegos; que ele saia da toca sozinho e ouça de perto a voz das ruas.



Esse tipo de valente eu conheço desde os tempos em que meus ancestrais diziam que o Braz era tesoureiro e não o Delúbio, ou o Vaccari. Essa espécie de bípedes aburguesados dá um boi para entrar numa briga e uma boiada para sair correndo com medo de saber o que, do lado de fora do Sírio-Libanês, é bom pra tosse.



Lá na minha terra, nos bons tempos em que a gente olhava de frente pro Norte, quando alguém se deparava com um bazofeiro desses, fazia pouco e desdenhava: "Esse tem o gênio da vaca: se bosteia, se bosteia e não sai do mesmo lugar"!

Por Sergio AO Siqueira – Cadeia de Notícias

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