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DESCULPEM, MAS DILMA PODE ESTAR VOLTANDO

Cuidem de perto essas três figuras que vou desenhar aqui e agora, antevéspera de um temível ressurgimento de Dilma Vana, aquela que pode rebrotar das cinzas; a formidável volta de Dilma, que pode ressurgir das brumas: Cristovam Buarque (PPS), Antônio Reguffe (Sem partido) e Hélio José (PMDB), todos senadores pelo Distrito Federal. 


E vou relembrando o que se dá e o que pode se dar, nessa espécie de Crônica de Uma Volta Fatal: O impeachment pode bailar na curva. O Brasil pode dançar. 

 

É o seguinte: para tirar Dilma Vana definitivamente da cadeira de presidente da República e dar-lhe de uma vez por todas o almejado e libertador "tchau, querida", são necessários 2/3 dos votos. Isso é igual ao apoio de 54 dos 81 senadores. 


Na primeira fase, a etapa que deu 180 dias de purgatório a Dilma Vana, esses três senadores brasilienses estavam no bolo de 55 votos que garantiram o retiro espiritual e carnal da Mulher Sapiens. 


Os nomes dessa escorregadia trinca são tidos e havidos hoje como pontos de referência para reverter a votação em favor da Dilma. 


Cristovam nunca escondeu que estivesse em cima do muro. Votou pela "admissibilidade" do impeachment, mas não pelo impeachment. Reguffe votou dizendo que mudaria a favor de Dilma, caso ela prometesse convocar imediata eleição direta. Hélio José é novo na casa do PMDB e já meteu os cachorros em Michel Miguel que, segundo ele, iria "governar com os bandidos do Cunha". 


Assim é que, com a tropa de choque do QG da Resistência, instalado no Palácio da Alvorada oferecendo mundos e fundos se essa trinca escutar o canto da sereia, os 55 votos pelo impeachment passam a ser 52. Insuficientes, pois, para livrar o Brasil de Dilma Vana.


E o que mais faz tremer os alicerces do impeachment é que não são só esses três que estão, digamos, "indecisos". Há uns que outros que antes votaram pelo afastamento, mas que agora podem voltar atrás. 


É tudo apenas uma questão de satisfazerem suas necessidades fisiológicas. Isso tudo não só está cheirando profundamente, mas ainda pode acabar numa grande mercaria. Numa enorme e desastrada fedentina. Sanatório da Notícia

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