Cuidem de perto essas três figuras que vou desenhar aqui e agora, antevéspera de um temível ressurgimento de Dilma Vana, aquela que pode rebrotar das cinzas; a formidável volta de Dilma, que pode ressurgir das brumas: Cristovam Buarque (PPS), Antônio Reguffe (Sem partido) e Hélio José (PMDB), todos senadores pelo Distrito Federal.
E vou relembrando o que se dá e o que pode se dar, nessa espécie de Crônica de Uma Volta Fatal: O impeachment pode bailar na curva. O Brasil pode dançar.
Na primeira fase, a etapa que deu 180 dias de purgatório a Dilma Vana, esses três senadores brasilienses estavam no bolo de 55 votos que garantiram o retiro espiritual e carnal da Mulher Sapiens.
Os nomes dessa escorregadia trinca são tidos e havidos hoje como pontos de referência para reverter a votação em favor da Dilma.
Cristovam nunca escondeu que estivesse em cima do muro. Votou pela "admissibilidade" do impeachment, mas não pelo impeachment. Reguffe votou dizendo que mudaria a favor de Dilma, caso ela prometesse convocar imediata eleição direta. Hélio José é novo na casa do PMDB e já meteu os cachorros em Michel Miguel que, segundo ele, iria "governar com os bandidos do Cunha".
Assim é que, com a tropa de choque do QG da Resistência, instalado no Palácio da Alvorada oferecendo mundos e fundos se essa trinca escutar o canto da sereia, os 55 votos pelo impeachment passam a ser 52. Insuficientes, pois, para livrar o Brasil de Dilma Vana.
E o que mais faz tremer os alicerces do impeachment é que não são só esses três que estão, digamos, "indecisos". Há uns que outros que antes votaram pelo afastamento, mas que agora podem voltar atrás.
É tudo apenas uma questão de satisfazerem suas necessidades fisiológicas. Isso tudo não só está cheirando profundamente, mas ainda pode acabar numa grande mercaria. Numa enorme e desastrada fedentina. Sanatório da Notícia