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Promotoria tem convicção de que pai e filho mataram professora Cláudia Harteblen
O ministério Público de Pelotas denunciou por homicídio qualificado o ex-marido e o filho da professora Cláudia Harteblen, que estava desaparecida desde abril deste ano no sul do Estado. A denúncia foi protocolada na sexta-feira (11).
O juiz da 1ª vara criminal, Paulo Ivan Medeiros, responsável pelo caso, afirma que irá analisar se aceita a denúncia contra o ex-marido, João Moratto Fernandes, e o filho, João Felix Harteblen, até a próxima quarta-feira (16). Os dois foram denunciados também por ocultação de cadáver. Segundo o promotor José Olavo, não houve necessidade de pedir a prisão preventiva ou temporária dos acusados, devido já ao tempo decorrido do desaparecimento.
Apesar de não haver corpo comprovando o homicídio, o promotor afirma que relatos de testemunhas ouvidas pela polícia, além de imagens, horários conflitantes e um histórico de problemas entre o casal dão a convicção de que os dois são culpados. Além disso, pai e filho se recusaram a fazer o teste com o polígrafo.
Cláudia Hartleben, de 47 anos, sumiu depois de chegar em casa, na noite do dia 9 de abril. Claudia estava separada de João Moratto Fernandes há cerca de cinco anos. Ela já estava casada novamente, e morava com o atual marido em uma casa junto com o filho dela do casamento anterior. Na noite do desaparecimento, o companheiro havia viajado e apenas o jovem de 21 anos estava em casa. Ele disse à polícia que estava dormindo e não viu a mãe chegar.
O caso teve uma reviravolta, pois a polícia chegou a divulgar o retrato falado de um homem que teria estado com a professora depois do desaparecimento. Os advogados de João Moratto Fernandes e de João Felix Harteblen afirmaram a RBS TV que receberam com surpresa a informação da denúncia, e que acreditam que o juiz não a aceitará.