Dezembro é um dos meses do ano mais esperados por todos e um dos motivos é o clima natalino. Por isso, as cidades capricham na decoração de Natal, para ajudar a população a mergulhar no clima das festas de fim de ano. Com luzes e enfeites, tudo ganha um ar ainda mais mágico. Ruas, praças, lojas, enfim, ganham enfeites e luzes que colorem a paisagem urbana, deixando a todos o ambiente de alegria, paz, esperança, reflexão, onde as pessoas parecem se sentirem mais felizes.
Diante dessa introdução, reporto-me à decoração natalina da praça Pompilio Silva de Santo Augusto, extensiva ao longo da Avenida do Comércio atingindo vários quarteirões na parte central da cidade. Ficou tudo muito bonito, um belo atrativo para crianças, adultos e visitantes, oferecido pela municipalidade, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, que tem na titularidade da pasta a professora Doroteia, e da equipe dinâmica de servidores municipais que puseram a mão na massa.
Agora, é esperar que todos ajudem a preservar, a manter as peças e os enfeites em perfeito estado, não estraguem, enfim, cuidem dessa decoração como se fosse na sua própria casa. É o que se espera.
Cidadãos e o espaço público
Viver em sociedade exige algumas responsabilidades, entre elas o cuidado com os espaços de uso comum. Mais que obras e serviços do poder público, atitudes individuais também fazem a grande diferença para a construção de lugares bons de se viver. Afinal, uma cidade com ruas e calçadas sujas, bueiros entupidos é apenas um retrato da conduta de seus moradores. O espaço público é o bem mais importante de uma cidade, é um local onde as pessoas exercem o direito à cidade, é um cenário da vida urbana, do convívio democrático, onde ocorre a troca de experiências. É importante entender as áreas públicas como uma extensão do privado. Tem que mudar essa visão de que meu espaço é minha casa e a rua não é de ninguém. Isso é uma visão ultrapassada, as pessoas têm que resgatar essa dimensão humana das áreas públicas.
Cidadãos e o espaço público II
Espaços públicos não são apenas praças e parques, mas também as ruas e calçadas. Ter consciência de que o espaço é de todos fortalece os laços sociais, a sensação de pertencimento. Isso estimula muito iniciativas de cuidado e limpeza do local. Quando a pessoa sente que o espaço é seu, também tende a cuidar e exercer uma fiscalização que acaba ocorrendo informalmente. O espaço público é de todos e deve ser preservado. Ninguém poderá exigir respeito se não respeitar o direito dos outros também. A responsabilidade pela organização e limpeza da cidade deve ser observada no conceito da municipalidade e do cidadão. O cidadão tem que ser responsabilizado pelas suas atitudes, e o poder público também tem que fazer a parte dele, com uma prestação de serviço permanente, de qualidade e quantidade.
Reflexão
Só juntas e solidárias as pessoas podem construir um ambiente público acolhedor, agradável e melhor para se viver e conviver. Já dizia o Chico Xavier: “Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.
Aqui já evoluímos bastante
O município de Santo Augusto, historicamente, muito deixou a desejar com relação à coleta de entulho “depositado por moradores” nas ruas e calçadas, e ali, por vezes, permanecia semanas ou meses, se decompondo, alvo de reclamações ao longo dos sucessivos governos. Finalmente, em 2018, no governo de Naldo Wiegert, através da Lei Municipal nº 2.879, foi implantado e regulamentado o serviço público de coleta de entulho e materiais com o uso de caçambas estacionárias (containers). Para colocar em prática a nova lei, a administração municipal adquiriu 40 caçambas estacionárias e um caminhão poliguindaste, acabando, assim, com os depósitos indiscriminados e irregulares de entulhos que trancavam ruas e calçadas criando inúmeros transtornos ao trânsito de veículos e de pedestres, bem como à saúde pública e ao meio ambiente.
Como está hoje
Hoje, a atual administração municipal mantém os serviços de coleta de entulho nos moldes adotados no governo anterior, que, aliás, foi bem assimilado pelos munícipes. Além disso, os gestores não descuidam da limpeza das ruas e corte de grama nos canteiros centrais das avenidas, em especial a Avenida do Comércio na região central e adjacências, de modo a manter as vias públicas asseadas e aprazíveis. Isso traz benefícios para a saúde, tanto física quanto mental, aumenta a percepção de segurança, coletivização e socialização. A rua é o nosso primeiro contato quando saímos para o trabalho, escola, ou qualquer atividade do cotidiano. Já parou para pensar nisso? Então vale a pena ajudar a manter a cidade asseada e nos dando a sensação de bem-estar.