Preocupante
Na madrugada de domingo (14), um policial civil matou quatro colegas de trabalho dentro da delegacia na cidade de Camocim, interior do Ceará, de que foram vítimas três escrivães e um inspetor de polícia. O fato ocorreu por volta de 04h da madrugada, momento em que três das vítimas dormiam no alojamento após a conclusão de um auto de prisão em flagrante, e, o outro estava no plantão e foi surpreendido pelo atirador. Consta que o matador tinha problemas com o chefe, o delegado titular, mas, por razões desconhecidas, decidiu vingar-se matando os colegas que, em tese, nada tinham a ver com os atritos dele com o chefe. Outro fato trágico ocorreu no dia seguinte, manhã de segunda-feira (15), na cidade de Salto, interior de São Paulo, quando um sargento da Polícia Militar matou a tiros dois colegas de trabalho no interior do quartel da PM, sendo um sargento e um capitão. O matador usou um fuzil para a perpetração dos crimes.
Sinal de alerta
No final de abril, dia 28, a Assembleia Legislativa do RS instalou oficialmente uma Frente Parlamentar em Defesa dos Brigadianos de Nível Médio (soldados, sargentos e tenentes), com foco em problemas envolvendo condições de trabalho, perseguições por superiores e uma “grave situação de saúde mental”, entre policiais militares. Muito bem-vinda essa preocupação com os linha de frente do policiamento ostensivo. Os casos ocorridos no Ceará e São Paulo, dão um contundente sinal de alerta aos comandos das polícias estaduais, no todo do contexto, principalmente na forma que o policial subalterno, como ser humano, é tratado, eis que o elevado índice de adoecimento mental é resultado de um conjunto de situações, somado ao fato de ser policial, um trabalho difícil, porque lida com a violência, com morte, com o risco iminente da própria morte.
A era da ignorância
No sentido tradicional, ignorância significa ausência de conhecimento. Ou, numa definição um pouco controversa, é a produção de confusão. Mas, ignorância, de forma simples, é um trunfo para as ditaduras e um perigo para as democracias. Se as pessoas não estão bem-informadas, elas não são capazes de tomar boas decisões nas urnas. Hoje está bem pior do que antes. Há as tecnologias de disseminação, especialmente nas redes sociais onde as fake News viajam de forma mais rápida. Embora não tenha como mensurar, hoje há muito mais mentiras no ar do que antes. Antigamente, quando alguém espalhava um rumor, você sabia exatamente quem estava falando. Hoje, as informações simplesmente aparecem, e não se sabe de onde elas vêm.
Aliás
Essa questão de boatos e fake News criou um problema que, a meu ver, é tarefa para os pais e educadores do ensino básico levarem a sério: ensinar as crianças, desde pequenas, a duvidar da procedência de qualquer informação sem um emissor claro
Governo discriminatório
No início do presente mandato, o governador Eduardo Leite se autoconcedeu reajuste de 32% em seu subsídio, 47% para o vice-governador e secretários, elevou de R$ 25.322,25 para R$ 29.469,99 o salário dos deputados. Além disso, os parlamentares receberam mais 6% em abril, e receberão 5,66% em fevereiro de 2024 e 5,35% em fevereiro de 2025. Em março de 2023, concedeu 9,45% de reajuste de salário dos professores. Agora, nesta terça-feira (16), foi a vez de o Legislativo aprovar reajuste de 18% nos subsídios de juízes, promotores, defensores públicos e Tribunal de Contas do Estado. Alguém ficou fora? Quem? Adivinha! O funcionalismo do quadro geral que envolve inúmeras categorias, como policiais civis, policiais militares, policiais penitenciários, servidores da área da saúde, educação, técnicos científicos, e tantas outras. Esses estão a ver navios há vários anos. Indagado pela imprensa se vai conceder algum reajuste a essas categorias, Eduardo Leite, descartou qualquer aumento este ano. Ele simplesmente ignora o funcionalismo do quadro geral. Assim como faz com os servidores idosos. Vai furar o olho dos senis cobrando exorbitâncias de IPE Saúde.
Reis Medievais
Os reis medievais da Europa viviam de modo mais tranquilo possível. Moravam nos castelos mais impressionantes, tinham criados para tudo e se sustentavam graças aos impostos pagos pelos senhores feudais. Acreditava-se que o rei era um representante da vontade divina e, por isso, recebia todos esses privilégios. Hoje, temos nossos reis medievais por aqui dominando tudo, tranquilamente.
Métodos medievais do MST
O Brasil assiste, desde que o atual governo assumiu, a volta das invasões de terras. O MTS (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) viola descaradamente direitos de propriedade garantidos pela Constituição. Ao invadir imóveis rurais, o que configura crime inequívoco, o MST promove ação típica de reis medievais, privando indivíduos da posse de seus bens. O movimento se investe, além disso, de prerrogativas do Judiciário, alegando que invadiu porque a área invadida não cumpria sua “função social”. Ora, isso não se sustenta, porque somente um juiz ou um tribunal poderiam decidir que essa obrigação não era cumprida. O MST, agora que o seu líder Stedile está abraçado com Lula, acha que pode tudo, mas o artigo 170 da Constituição, garante o direito de propriedade, e não faz distinção se produtiva ou não.
Instrumento de vingança
O governo petista já nem tenta mais disfarçar. À primeira vista, a Feira do MST realizada em São Paulo, pareceu ser apenas uma reunião festiva entre cooperativas de pequenos agricultores. Mas foi um ato político, para que o país inteiro visse que o MST conta com mais do que a simpatia da atual administração federal; conta com o endosso do governo Lula da Silva para seus modos truculentos de fazer reivindicações políticas, corriqueiramente afrontosos à Constituição. A presença maciça de membros do primeiro escalão do governo na feira, inclusive do vice-presidente Alckmin e do ministro Haddad, poucos dias após Lula ter atacado empresários do agronegócio, não deixa dúvida de que o presidente usa o MST como instrumento de sua vendeta pessoal.
A propósito
Não à toa, além da ligação ativista entre PT e MST, a chancela de Lula às práticas do grupo já havia ficado evidente quando o presidente fez questão de levar a tiracolo o chefão do MST, João Pedro Stédile, em sua comitiva durante viagem à China, onde fez questão de que o arruaceiro figurasse na foto oficial do encontro de cúpula entre ele e o presidente chinês.
Gastos secretos do governo
Em apenas três meses o governo Lula gastou no cartão corporativo mais de R$ 2,5 milhões. A farra com o dinheiro dos pagadores de impostos, no entanto, não foi tornada pública. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, gastou R$ 177 mil no mesmo período – também de forma secreta. Ao todo, cerca de 2,4 mil pessoas possuem o cartão corporativo de pagamento do governo federal. Até março, o valor gasto chegou a R$ 12,2 milhões, conforme o Portal da Transparência. Outros gastos abusivos do dinheiro público são assustadores, como a viagem à China que custou R$ 6,6 milhões. Só de hospedagem, a comitiva brasileira torrou R$ 3,2 milhões. Para transportar os convidados de Lula, foram gastos R$ 1,3 milhão com aluguel de carros. Intérpretes, R$ 500 mil. Os valores não incluem a viagem aérea, os valores foram bancados pela FAB.