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CRÔNICAS CURTAS – Festas de fim de ano x Covid-19; Covid-19 evoluiu em Santo Augusto; Perturbação do sossego público; Desorientação geral

Festas do fim de ano x Covid-19

Estamos há exatamente duas semanas do Natal e a menos de três do réveillon. As festas do Natal e Ano Novo serão diferentes neste ano de 2020. Sem beijos e abraços. Com máscara e distanciamento. Isso, é claro, se as pessoas seguirem todos os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. O ideal seria, seguindo o bom senso e prudência, que as famílias e amigos não se encontrassem neste final de ano. Segundo noticiosos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) sugere que a aposta mais segura seria não realizar as reuniões familiares tão tradicionais nesta época. Especialistas na área da saúde seguem a mesma orientação. Isso vale especialmente para núcleos familiares que não moram na mesma casa. Para famílias que já estão em convívio diário, a confraternização até pode ser realizada seguindo as regras de distanciamento e uso de máscara. Mas sabe-se que, no final do ano, as pessoas gostam de confraternizar, é uma tradição. Para isso, o ideal seria diminuir os riscos e minimizar as chances de transmissão. Nosso desejo seria de que cada leitor e leitora pensasse e agisse “preventivamente” sobre o que vale a sua vida, para si, para seus familiares e para seus amigos. Não dê sorte ao azar. O covid-19 pode ser uma simples gripezinha, como diz aquele…, ou nem isso, mas pode causar sérios transtornos, internação hospitalar e, também, levar à morte, como os milhares e milhões de casos já ocorridos no mundo, inclusive aqui no nosso meio. Assim, caso você escolha fazer reuniões familiares ou entre amigos, saiba que não é possível realizá-las de forma 100% segura. É um risco calculado que você e os demais participantes vão correr. Ninguém pode dizer que teremos confraternizações seguras e tranquilas. Pense nisso.

RS passa dos 350 mil infectados

O Rio Grande do Sul atingiu, nesta segunda-feira (7), o patamar mais alto da média de mortes causadas por coronavírus. No total, o RS tem 7.235 mortes por Covid-19 e 350.569 pessoas foram infectadas. Do total, 323.115 (92,2%) estão recuperadas e 20.175 (5,7%) estão em acompanhamento. A taxa de mortes por Covid-19 é de 2,1%. Já a taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais gaúchos é de 81,7%, dos quais mais da metade (50,2%) são pacientes com Covid-19 ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave.

Covid-19 – Santo Augusto – Dados segundo Boletins epidemiológicos.
Boletim epidemiológico

Data

Casos confir-mados Ainda

ativos

Internados em ala respiratória para tratamento Acréscimo
09.12.2020 304 43 6 ***1 (um) na UTI
04.12.2020 266 80 10  
27.11.2020 203 65 10  
20.11.2020 140 29    
13.11.2020 118 22    
06.11.2020 105 17    
04.11.2020  98 18   ***Acréscimo de 210% nos casos confirmados, em 35 dias.
05.10.2020 63 02   *** De outubro para novembro, acréscimo de 55,55%.
04.09.2020 48 04   *** De setembro para outubro, acréscimo de 31,25%.

Governo aumenta restrições

Em virtude do grande aumento de pessoas infectadas, e como medida de precaução, o governo do Estado adotou uma série de restrições para frear o contágio do covid-19 no advento das festas de fim do ano. Em novo decreto estadual, que entrou em vigor dia 1º, entre as restrições adotadas estão a suspensão temporária do sistema de gestão compartilhada – onde prefeitos podiam adotar medidas mais brandas do que as estabelecidas pelo governo quanto ao funcionamento do comércio – além da suspensão de eventos e festas de fim de ano, inclusive em condomínios, assim como a limitação do funcionamento de bares e restaurantes, com aumento da fiscalização em locais abertos. A decisão foi tomada quando o Rio Grande do Sul registrava mais de 322 mil casos da doença, com mais de 7 mil mortes em função da convid-19, desde o início da pandemia. No começo de novembro, o índice de ocupação das UTIs era de 69,7% e já superou 81% nos primeiros dias de dezembro, segundo dados do governo.

Perturbação do sossego

Alguns leitores residentes na cidade de São Valério do Sul contataram a coluna para relatar fato que vem incomodando e perturbando a todos durante horários de repouso noturno, sem que haja providências por parte das autoridades competentes. Trata-se de um grupo de irresponsáveis, a maioria adolescentes que, com som automotivo ligado em alto volume, vagueiam ou se reúnem nas ruas durante madrugadas inteiras perturbando o sossego dos moradores. Outros, conduzindo motos com descarga aberta, provocam barulho ensurdecedor, fazendo coro com o som estridente vindo dos carros, além de fazerem manobras perigosas, arrancadas e pegas, colocando em risco a sua própria integridade física e de terceiros. Pior é que a comunidade fica sem ter a quem recorrer diante dessa situação incômoda, haja vista que a cidade, há dois anos, não tem policiamento, pois a Brigada Militar fechou o Posto, aí o pedido de providências é feito ao Grupamento de São Martinho, que nem sempre pode atender por estarem em outras ocorrências. Um dos contatos comentou que como os infratores são na maioria adolescentes, o Conselho Tutelar deveria pelo menos ir até os pais desses menores e responsabilizá-los pelos atos infracionais dos filhos e até encaminhá-los à autoridade competente, mas é tudo em vão, o Conselho Tutelar é inoperante, não se importa, não faz nada, desabafa o morador. E complementa: Então que a situação aqui está assim, os menores aprontando e perturbando o sossego noturno dos moradores (muitos idosos e doentes), pais omissos e permissivos, Conselho Tutelar inoperante, Brigada Militar ausente e, a Prefeitura omissa, concluiu indignado. Aliás, este morador fez uma lembrança que merece reflexão: Quando São Valério do Sul ainda era Distrito, já possuía permanentemente um posto da Brigada com dois policiais. Agora, cidade com quase três décadas, há dois anos está com o Posto Policial fechado e nenhum policial. Afinal, estamos regredindo? Questiona.

Aliás

Esse problema de barulheira de som automotivo durante as madrugadas de finais de semana e ronco de estourar os tímpanos provocados por descargas abertas de motos e carros não é privilégio só de São Valério do Sul. Aqui na cidade pérola também os abusos são uma constância. O excesso de velocidade, manobras perigosas, som automotivo ensurdecedor em plena madrugada, motos com escapamento aberto fazendo aquele barulho de irritar até surdo, e o piloto fazendo gracinha pensando estar abafando, são atos frequentes e rotineiros no centro de Santo Augusto, principalmente nos finais de semana e feriados. E, lamentavelmente, tudo isso são condutas exercidas livremente, uma vez que a cidade é totalmente desprovida de fiscalização. Aliás, cadê a fiscalização? Os prefeitos continuam a fazer vistas grossas para um problema que é de competência deles, delegada, por vezes, através de convênio, à Brigada Militar que nem sempre pode ou quer cumprir. Se tivesse os azuizinhos estariam fiscalizando.

O que fazem os azuizinhos?

Entre outras, os azuizinhos teriam como atribuições: – Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas em lei, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; – Fiscalizar o nível de emissão de ruído produzido pelos veículos automotores. Lembre-se que essas são atribuições do município, do senhor prefeito ou prefeita municipal que, “faz de conta que o problema não é com ele”. Taí uma sugestão aos novos e estreantes prefeitos(as), “criar os azuizinhos”. Seria louvável.

Desorientação geral

A Secretaria Municipal de Obras de Santo Augusto que sofreu um terrível desmonte em sua estrutura administrativa, ao dispensar os dois coordenadores de serviços, das áreas urbano e rural, por isso, essa desorientação geral nos serviços. É impossível o secretário sozinho dar conta da demanda. Nas questões do trânsito urbano, por exemplo, no que tange ao sistema de sinalização e mobilidade, o desleixo já vem de longe. Agora, para agravar, faz mais de um mês, uma empresa contratada para tratar dessas questões ao longo da Avenida do Comércio, colocou meia dúzia de elevações (lombadas) e deixou assim, sem sinalização alguma. Dias depois, afixou a alguns metros antes de cada lombada, placas verticais indicativas de “faixa para pedestres”. Curiosamente, “não existe marcação alguma de faixa de pedestres na horizontal (na base do asfalto)”. Em resumo, tem lombada, mas não tem placa indicativa de lombada; tem placa de advertência de faixa de pedestres, mas não tem faixas de pedestres. Sem contar a água da chuva que fica empossada, represada na lombada, sem escoadouro, como mostra a foto. E o fiscal de obras da Prefeitura? Cadê ele? Espera-se que os responsáveis sanem a problemática. Urge!

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