Pesquisar
Close this search box.

CRÔNICAS CURTAS – Cotrijuí segue agoniando; Fim do Pai-Nosso; Festas de fim de ano e o álcool; Tolerância

Cotrijuí segue agoniando

Em 2014, com a crise financeira, os próprios associados da Cotrijuí aprovaram que ela entrasse em liquidação extrajudicial. Um tempo depois, provocada por uma ação de um credor, ela foi convertida em liquidação judicial, o que permitiu a nomeação de um administrador, que arrendou unidades de armazenamento e fez a gestão dos supermercados. Com um patrimônio avaliado em R$ 375 milhões, a cooperativa de 65 anos, que já foi considerada uma das maiores da América Latina, tem uma dívida superior a R$ 2,3 bilhões. Portanto, a soma dos valores dos bens é insuficiente para pagar todos os credores. Os bens da Cotrijuí consistem em 591 hectares de terra e armazéns e silos com capacidade para 704 mil toneladas de grãos. São 165 imóveis, várias unidades de armazenamento, além de oito supermercados em operação.

Luta pela sobrevivência

Esta semana, mais precisamente na quarta-feira (21), integrantes da Associação dos Sócios Credores e Vinculados Diretos e Indiretos da Cotrijuí realizaram assembleia geral, na cidade de Chiapetta, para deliberar sobre a possibilidade de eleição de uma diretoria para que a cooperativa possa ser representada como instituição. Ou seja, para que a entidade dê continuidade às suas atividades para que, através de uma diretoria eleita, a cooperativa como empresa tenha sua representatividade para defender seu patrimônio e interesses. Até o fechamento da edição, nada se soube do resultado da assembleia.

Contraponto

A coluna conversou com alguns associados que estão receosos e demonstram desconfiança da real intenção dos que lideram esse movimento visando eleger diretoria e restabelecer o comando administrativo da cooperativa. Para os céticos associados, se for reativada, a Cotrijuí não sobreviverá dois anos, quebra de novo. Na verdade, o que os credores de um modo geral, incluindo funcionários e ex-funcionários mais querem “é a liquidação”, a venda o quanto antes dos bens, para que recebam seus créditos. De uma forma mais dura, estes associados, no contato com a coluna foram enfáticos: O que a liderança desse movimento pró reativação administrativa da Cotrijuí quer é “influenciar e se beneficiar do leilão inevitável dos bens da cooperativa”, e nada tem a ver com restabelecer credibilidade e história da entidade.

Fim do Pai-Nosso

A Revista Oeste noticiou nesta terça-feira, que no município de Rifaina, interior de São Paulo, uma professora da educação básica, de uma escola municipal, incomodada por crianças de 5 e 10 anos serem chamadas a rezar diariamente o pai-nosso com as professoras antes do início das aulas, pediu ao Ministério Público que recomendasse o fim do “pai-nosso” na instituição. Em resposta, o MP recomendou o fim de todas as atividades que consistem em prática religiosa ou propagação de elementos religiosos. A prefeitura da cidade informou que a recomendação será cumprida.

É desanimador!

Percebo coisas acontecendo que me deixam perplexo. Agora essa recomendação do MP contra as práticas religiosas com as crianças nas escolas. Permitir a ideologia de gênero na escola, ‘pode’. Permitir que o rapagão que alega identificar-se como mulher, faça suas necessidades fisiológicas no banheiro feminino, ‘pode’. Rezar, ‘não’. São condutas que identificam ideologias de esquerda. Não tem como não vincular. Para a esquerda, se um esquerdista é homossexual, todo mundo tem que ser também. Eles são contaminados pela ideologia. “O que é certo está se tornando errado, e o que é errado está se tornando certo”. Total inversão de valores. Que Deus proteja o Brasil!

O fim de ano e o álcool

É cultural. Festas e comemorações do final de ano aumenta substancialmente o consumo de bebidas alcoólicas, podendo comprometer a saúde e a vida dos que, literalmente, exageram na dose. Para grande parte da população as festas de fim de ano são regadas a bebida alcoólica, cuja tradição pode levar a consequências desagradáveis, tanto com relação a saúde, como na própria relação social, a violência, os acidentes envolvendo bebida alcoólica e direção que não são uma boa combinação. É época de emoções e também de excessos, principalmente de álcool. As festas de final de ano acendem um alerta vermelho que deve ser levado em conta preventivamente.

Mas, é um simbolismo

É sim, a bebida alcoólica está intimamente associada ao ser humano desde os tempos pré-históricos, estando presente com especial destaque nos rituais religiosos e nos momentos de comemoração e de confraternização. Tudo isso contribuiu para a criação de um simbolismo em torno do álcool e que ainda permanece. Tome-se como exemplo a Eucaristia, onde uma bebida alcoólica, o vinho, tem o importante papel de simbolizar o sangue de Cristo. Apesar de o álcool ser utilizado para outras finalidades, tais como perfumes e medicamentos, nas sociedades atuais o uso de bebidas alcoólicas é encorajador por ser considerado um desinibidor, um facilitador de relações interpessoais e uma forma de reduzir as tensões cotidianas.

Prudência ao volante

Fim de ano, férias, viagens, época de intenso fluxo de veículos nas rodovias, exige dos motoristas muita prudência ao volante. Uma das grandes preocupações e risco nas estradas é o uso do telefone celular ao volante. Dados revelam que o uso de celular na direção é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade, ultrapassagem indevida e a embriaguez ao volante. Curioso é que mesmo sabendo do perigo, muitos condutores não deixam de utilizar o celular quando estão dirigindo. A imprudência, nesse caso, é sinônima de irresponsabilidade e inconsequência desses motoristas. Fica o nosso recado amigo aos que forem pegar a estrada: dê valor à vida, sua e dos outros. Tenha prudência, muita prudência ao dirigir. Boa viagem, vá e volte, são e salvo.

Momento para refletir

Para quem acredita no real significado, Natal é o momento mais propício para refletir sobre o cotidiano de nossas relações interpessoais envolvendo a família, grupo de trabalho, sociedade. É interessante refletirmos sobre nossas ações, comportamento diante do outro que talvez esperasse um pouco mais de nós. Estamos sujeitos a cometer erros que podem ferir o amigo de caminhada. Precisamos ser mais tolerantes, aprender a pensar mais vezes antes de proferir palavras que venham ferir alguém. Coisas que dizemos e que não são comuns em nós, que não fazem parte da nossa índole, e se dizemos é porque ainda não aprendemos a lidar com nossas emoções. Enfim, no fundo e, em tese, somos todos bons…, mas temos que aprender a sermos melhores.

Sejamos tolerantes

Ao sermos mais tolerantes, tornaremos mais amenas as relações interpessoais. É notório como as pessoas mais tolerantes são livres e sóbrias. Portanto, aprendamos com elas a não termos pressa, ódio ou rancores. Ser tolerante é desprender-se de sentimentos menores, como o “olho no olho, dente por dente”, e demonstrar sabedoria. É certo que o estresse nos envolve, mas não deve ser causa para perdermos o ritmo e o rumo das coisas. A tolerância não implica em submissão ou conivência. Antes é uma forma aprimorada de paciência, que enxerga além das aparências. Amigo leitor, aprendamos a praticar a tolerância com o equilíbrio necessário para a harmonia em nossas vidas. E assim, tentemos viver com esperança, confiança e fé, convictos de que os obstáculos não impedem a caminhada, mas contribuem para fortalecer a jornada. Um fraternal abraço, boas festas e Feliz Natal, leitor amigo.

 

Categorias

Categorias

Arquivos

Arquivos