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CRÔNICAS CURTAS 26.01.2018

Vamos combinar

Ninguém é obrigado a gostar de animais. Mas o que não se pode em hipótese alguma é ignorá-los ou maltratá-los. O assunto abordado a seguir é sobre gatos e cães. Se o caro leitor não gosta desses bichos, e confesso que também não sou afeito a ter esses animais dentro de casa, não importa, não deixe de ler, pois não se trata de gostar ou deixar de gostar, mas sim de respeitar e zelar pela integridade física e pela vída deles.

Cachorrada na rua

A ONG Associação Santoaugustense de Proteção aos Animais – ASAPAN – que tem por finalidade promover a conscientização da comunidade para a guarda responsável, cuidados e proteção aos animais, queixa-se que permanece “desassistida” por parte do Poder Público Municipal, cuja Secretaria Municipal do Meio Ambiente ao invés de prestar o devido apoio logístico à entidade, apenas promete encaminhamentos quando procurada. Sem contar que, segundo alegam, quando algum munícipe contata sobre problemas com animais como gato, cachorro, por exemplo, em situações de rua ou sofrendo maus tratos, a secretaria direciona o caso para a ASAPAN resolver. Enquanto isso, a cachorrada na rua aumenta cada vez mais.

A propósito

Cães e gatos na rua perturbam as pessoas, podem provocar danos, fazem barulho, atrapalham o trânsito, aumentam a procriação, trazem riscos à saúde pública. Para evitar estes transtornos e para proteger esses animais é que a ONG foi criada, mas sem o imprescindível apoio e atitudes concretas do Poder Público é impossível enfrentar a problemática.

Castração

A Organização Não Governamental – ASAPAN – recomenda a quem tiver condições de castrar, que castre o seu animalzinho, tanto fêmea, como macho. Sem a castração, o animal tende a sair do pátio, ir para a rua atrás de fêmea no cio, brigar, causar transtorno para as pessoas, para o dono inclusive, e aumentar a população da espécie.

 Castração II

Segundo informações repassadas à coluna pela ASAPAN, a direção da entidade encaminhou, já faz bastante tempo, uma solicitação à Prefeitura Municipal objetivando criar oficialmente mecanismo junto à Secretaria do Meio Ambiente, para proceder à castração de cães e gatos, objetivando, principalmente, estancar ou pelo menos minimizar a procriação. Porém, a entidade queixa-se que, apesar de o secretário do Meio Ambiente ter dito que o projeto está pronto, nada de concreto foi feito até agora. Enquanto isso, continua crescendo o número de animais (cães e gatos) invadindo as ruas e procriando, indiscriminadamente.

 

 O que diz a Prefeitura

Sobre a questão reclamada pela ASAPAN, a coluna contatou com o vice-prefeito e Secretário Municipal do Meio Ambiente, Marcelo Both. Marcelo informou que está definido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, que será feito já no próximo mês de fevereiro um “chamamento público” de empresas habilitadas para fazer a castração de cães e gatos, devendo ser da área médica veterinária e que tenha equipamentos e ambientes adequados, cujo critério da contratação será o menor preço, utilizando para custeio dos procedimentos, recurso do Fundo Municipal do Meio Ambiente. Marcelo ressalta que serão contemplados apenas pessoas de baixa renda, devidamente cadastrados na Secretaria de Assistência Social. Somente animais pertencentes a essas pessoas serão castrados dentro do programa. Quanto aos demais, nenhuma medida por parte do Poder Público, a não ser a conscientização, disse Marcelo Both.

 Estacionamento x colisões

Em 2013, a administração municipal de Santo Augusto, atendendo reiterados pedidos de empresários estabelecidos na Avenida do Comércio, fez alterações no sistema de estacionamento ao longo da via. Melhorou bastante uma vez que disponibilizou mais vagas para estacionamento em ambos os lados de cada pista. Porém, o sistema trouxe um inconveniente importante, as frequentes colisões quando veículos saem ao mesmo tempo dos estacionamentos. Em face disso, agora condutores pedem ao órgão municipal de trânsito nova adequação no sistema de estacionamento nesses locais.

 Na foto: Aonde consta “abre”, será retirado o cordão e a vaga será aberta por ali, enquanto que em, “fecha”, será posto cordão acabando com o estacionamento por esse lado.

Divisão de Trânsito 

A coluna contatou com o diretor da Divisão de Trânsito da Secretaria Municipal de Obras, senhor Samuel Cirilo, o qual informou que já foi feito um estudo e já há parecer do Conselho Municipal de Trânsito no sentido de fazer uma alteração experimental no sistema de estacionamento oblíquo na Avenida do Comércio, pista da direita no sentido centro bairro, entre a Rua Júlio de Castilhos e a Padaria Central. Segundo Samuel, a alteração será feita nos próximos dias, consistindo em manter como está o estacionamento lateral e eliminar os espaços de estacionamento oblíquo na zona central, porém disponibilizando esses espaços para estacionamento oblíquo no outro sentido, ou seja, no sentido oposto. Se a experiência der certo, será ampliado futuramente para os outros dois quarteirões, indo até as imediações da praça central.  

 Tragédia da Kiss, 5 anos

A tragédia da Boate Kiss, que matou 242 jovens em Santa Maria, é um daqueles horrores capaz de abalar um país inteiro. Ocorrido na madrugada de 27 de janeiro de 2013, cinco anos no próximo sábado, o incêndio na casa noturna foi recebido com desespero, revolta. Pedia-se que nunca mais a negligência e a irresponsabilidade voltassem a se somar para ceifar tantas vidas e ainda tão jovens.

 O preço da negligência

Foi preciso acontecer uma tragédia com 242 mortes na boate Kiss em Santa Maria, para que o poder público em todo o Brasil resolvesse cumprir o dever de mandar vistoriar tecnicamente as casas noturnas em funcionamento. A negligência e irresponsabilidade são gritantes, tanto por parte dos proprietários e/ou responsáveis pelos estabelecimentos, como por parte do poder público (Prefeituras e Estado). Na época, chocados com a tragédia, os setores responsáveis das Prefeituras e do Estado fizeram varreduras nas casas noturnas, constatando que um percentual muito pequeno cumpria com as exigências de segurança previstas em lei. Curioso é que a maioria dos que estavam em situação irregular possuíam alvará, caracterizando aí a falta de observância das exigências legais por parte do órgão expedidor do alvará. Mas foi fogo de palha, tudo continua como dantes. Falta seriedade na liberação de alvarás.

 

 

 

 

 

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