Pesquisar
Close this search box.

Crônicas curtas – 21.12.2018 – Celular ao volante

Uso do celular ao volante

Fim de ano, férias, viagens, época de intenso fluxo de veículos nas rodovias, exigindo dos motoristas muita prudência ao volante. Uma das grandes preocupações e risco nas estradas é o uso do telefone ao volante. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego revelou que o uso de celular na direção já é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil. Essa combinação só perde em números de fatalidades para o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante. Dados divulgados durante a Semana Nacional de Trânsito deste ano mostram que mesmo sabendo do perigo, muitos condutores não deixam de utilizar o celular ao dirigir. A imprudência beira à irresponsabilidade e à inconsequência desses motoristas. Cadê o valor à vida?

 

Aliás

O problema não está na legislação nem na fiscalização, mas sim na conscientização de todos que dirigem, em respeitar e seguir a lei, possibilitando um trânsito mais seguro para todos.

 Capacidade intelectual

Segundo Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, a capacidade intelectual do ser humano atualmente está classificada em oito inteligências: a da comunicação, a do raciocínio lógico, a da noção de espaço, a da coordenação motora, a do autoconhecimento e compreensão, a de se relacionar, a de se situar no meio ambiente e a da distinção e interpretação de sons. Para cada tarefa que realizamos utilizamos várias dessas inteligências. A habilidade de dirigir veículo exige do motorista a utilização de todas as oito. “Não são só os olhos que são desviados do trânsito, o pensamento, o foco, a atenção e a concentração são desviadas junto, quando o condutor responde uma mensagem, navega na internet, faz ou recebe uma ligação”, explica. Dirigir nessa situação é assumir todos os riscos pelo uso do celular ao volante, adverte Mariano.

Tarde demais!

Embora reconheçam os perigos, todos se acham capazes de usar telefones enquanto dirigem sem comprometer a segurança. Trânsito é compartilhamento, por excelência. E todos, percebemos muito pouco os riscos deste complexo ambiente. Confiamos que temos capacidade suficiente e vamos fazendo… até que aconteça um grande susto ou um acidente. Dai a ficha cai. Tarde demais para evitar a desgraça. Em tempo, talvez, para uma mudança de comportamento. Mas não dá para ficarmos esperando até que todos tenham uma experiência contundente que os torne mais responsáveis no trânsito.

Fisiologismo

É o MDB de sempre. “Há governo? Estamos dentro”. Em nível de Estado do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (17), apenas 50 dias depois do segundo turno da eleição onde o tucano Eduardo Leite desbancou o emedebista José Ivo Sartori, o MDB gaúcho pôs de lado o ranço eleitoral e decidiu dar aval e participar do governo do PSDB, onde deverá ficar com o comando da Secretaria de Transportes, uma das maiores estruturas do governo, além de cargos no segundo e no terceiro escalões. A alegação do MDB é simplória e soa falsa, na tentativa de convencer a militância: o Estado é maior que os constrangimentos. Dos oito deputados eleitos do MDB, apenas dois foram contrários à adesão. Um deles, o Tiago Simon, foi claro e direto: “Indiscutivelmente, existe a marca do fisiologismo no nosso partido” – disse ele, pouco antes de ser voto derrotado.

Fisiologismo (2)

Como aqui no Estado onde o MDB teve candidato próprio ao governo na eleição de outubro, no âmbito federal a sigla também teve candidato próprio para presidente. Porém, como para os emedebistas o que interessa é participar do governo, deixaram as mágoas eleitorais de lado, e lá está o MDB pronto para participar do governo Bolsonaro, indicando o deputado Osmar Terra para o comandando o Ministério da Cidadania e Ação Social. “Tudo como dantes”. Tanto aqui como lá. É difícil alimentar esperanças de dias melhores para o Rio Grande e para o País. Enquanto os viciados da velha política não forem extirpados, permanecerão contaminando a todos.

A propósito

Se os deputados são eleitos para defender os interesses da população, por que eles e seus partidos barganham cargos para poder votar a favor de projetos do Executivo? O sistema político brasileiro está mesmo sustentado na cultura da troca de favores. Eles perderam a conexão com a vida real, com o cotidiano de uma maioria que precisa da priorização dos recursos públicos.

 Fogo amigo

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) que de forma até humilhante e constrangedora, meio que se ofereceu ao presidente eleito Jair Bolsonaro para ser ministra da Agricultura, mas não emplacou. Há notícias que o principal empecilho na confirmação do nome da senadora para o ministério do governo Bolsonaro está no PP do Rio Grande do Sul, sua terra, seu reduto. Consta que representantes do partido têm telefonado para o grupo do presidente eleito, pedindo que a senadora não seja confirmada. A indignação ainda é com a reviravolta na campanha eleitoral, quando ela deixou de ser candidata à reeleição ao Senado para assumir como candidata a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), colocando o PP na chapa do tucano Eduardo Leite.

Dívidas do Bom Pastor

O deputado Jerônimo Goergen repassou à coluna no último final de semana uma relevante notícia com relação a dívida total do Hospital Bom Pastor, de Santo Augusto, que é de R$ 3.292.540,81. Disse que no dia 14 teve confirmado mais R$ 580 mil à instituição, e que nesta terça-feira seria aprovado o Orçamento Geral da União (OGU) com mais R$ 800 mil, além de R$ 1.000.000,00 que tem reservado, mas que ainda não pôde destinar em dezembro por falta de limite do próprio hospital, mas deve ser usado no ano que vem. Também temos, disse o parlamentar, mais R$ 750 mil sendo liberado através do Ministro Marun. Assim, comemora o deputado, a meta para 2019 é “zerar” a dívida do nosso Hospital que atenderá grande parte da Região com a nova estrutura.

 

 

 

 

 

Categorias

Categorias

Arquivos

Arquivos