Amigo Colono e Motorista
O esforço diário de vocês torna a vida de milhares de pessoas mais confortável. Vencendo dificuldades dão exemplos de determinação, competência, trabalho e esperança. São vocês que produzem e transportam o alimento de todos nós. Vocês que vivem a realidade da lida do campo e testemunham os desafios que enfrentam para plantar sonhos e carregar a esperança de concretizá-los. O nosso reconhecimento pelo valor dessas duas classes, que tem um dos papéis mais importantes de nossa sociedade, pois através do suor e do trabalho de suas mãos plantam e colhem os frutos que alimentam os brasileiros. A coluna parabeniza as laboriosas classes: colono e motorista.
Rindo à toa
Hoje, em Santo Augusto, o clamor é geral pela limpeza e organização/reorganização da cidade, tema de todas as rodas de conversa. Ouço muitos comentários sobre isso, porque muitos leitores me pedem para escrever sobre o assunto. Foi hilário. Dia destes, quando um cidadão me sugeria que escrevesse na coluna sobre a sujeira e desorganização em alguns setores da cidade, outro que ouvia a conversa se meteu e disse: “que nada, não fala nada, tem que deixar como está, vai ser bom pra nós da oposição na próxima campanha pra prefeito”. O PDT está rindo à toa.
A propósito
Desorganização, segundo o dicionário, é o que está sem coordenação, desarrumado, sem ordem, mal estruturado, sem método.
A praxe é a alternância
A alternância no poder, em Santo Augusto, já é uma tradição, uma praxe. Por esse indicativo, a oposição, no caso, o PDT e PT deve estar alimentando, sim, a ideia de, efetivamente, voltar ao poder nas próximas eleições municipais, em 2020. Então, veja bem, se a alternância já é acontecimento político eleitoral naturalmente sistêmico, imagina se os fatos forem favoráveis, ou seja, se quem está no poder (situação) deixar margem. Pena que nunca há renovação, os candidatos são sempre os mesmos, os tradicionais políticos. Será que a política está tão desgastada que, dos tantos talentos, com bom perfil político e administrativo, boa formação e conhecimento, existentes no município, ninguém se atreve a dar sua contribuição política ao município? Afinal, os municípios carecem muito é de gestão. De boa gestão. Portanto, mais do que político, Santo Augusto precisa é de um gestor no comando.
Imprensa como inimiga
Alguns homens públicos chegam a tratar a imprensa como inimiga, mas não deveriam, pois ela garante tanto ao cidadão comum, como àquele que governa e/ou administra a coisa pública, o exercício da democracia, fazendo valer os direitos das classes minoritárias, dando notoriedade ao trabalho desenvolvido dentro da gestão pública. O papel da imprensa é verificar as versões sobre os fatos, levar ao cidadão o que acontece e quais são as implicações. E por vezes, o que se percebe é que o gestor público está preocupado tão somente com sua exposição; que seja ela positiva. Porém, sabe-se também, que a informação de interesse público é um bem social que não pertence ao gestor público, que por sua vez tem a obrigação de prestar contas sim, de suas ações e omissões, e mais, explicar à massa os motivos de suas atitudes.
Terra dos deputados
Santo Augusto pode ser considerado a terra dos deputados. Com população aproximada de 14 mil habitantes, o pequeno município se destaca, há décadas, no cenário político estadual e nacional por ter representantes no Legislativo Estadual e na Câmara Federal. Iniciou-se nos anos 70 e 80 com os ex-prefeitos Waldir Walter e Alecrides Sant’Anna de Morais, respectivamente, eleitos deputados estaduais. Em 1990 foi eleito deputado estadual o ex-vereador e ex-prefeito Pompeo de Mattos, sendo reeleito em 1994. Em 1998 ele foi eleito deputado federal, e reeleito em 2002 e 2006. Em 2010 concorreu a vice-governador (sem sucesso); em 2014 voltou à Câmara Federal. Em 2002, Santo Augusto volta a ter represente na Assembleia Legislativa, elegendo deputado estadual o jovem político Jerônimo Goergen, descendente de políticos locais, o qual foi reeleito em 2006 e, em 2010 foi eleito deputado federal, e reeleito em 2014. Outro representante da cidade pérola foi Ernani Polo que na condição de suplente, assumiu em 2011 uma cadeira de deputado junto à Assembleia Legislativa, tendo sido reeleito em 2014.
Agora em 2018
Para a eleição deste ano, os três (Jerônimo, Pompeo e Ernani) são pré-candidatos à reeleição. Pelos seus perfis e trajetória, já se pode imaginá-los reeleitos. E não para por aí. Pelo município e região, também é pré-candidato o Paulo Opus Dei, da banda musical do mesmo nome. Também, o santoaugustense Edson Tadeu Cezimbra, é pré-candidato a deputado estadual pela região de Sarandi.
Aliás
Apesar da atenção que nossos representantes têm dado, com toda essa representatividade, Santo Augusto podia estar bem melhor.
Delegado Cezimbra pré-candidato
O Delegado de Polícia Edson Tadeu Cezimbra entrou em licença no dia 07 de julho, obedecendo a legislação eleitoral, pois é pré-candidato a deputado estadual. Ele é titular da Delegacia de Polícia Regional de Carazinho, porém, morador e vereador (MDB) de Sarandi. Cezimbra diz “ter convicção de que pode fazer mais pelo Estado do Rio Grande do Sul na área da Segurança Pública, por isso colocou o nome nessa pré-candidatura. Como integrante de uma das forças policiais do Estado, sabemos das dificuldades enfrentadas no combate à criminalidade e é por isso que queremos fazer algo a mais, mas pra isso temos que estar lá, na Assembleia Legislativa!”, disse. O Delegado Cezimbra é natural de Catuípe, mas viveu sua infância e juventude na cidade de Santo Augusto. Em 1994, mudou-se para Porto Alegre onde trabalhou como Escrivão de Polícia de 1995 a 1998. Em 1999, após passar no Concurso para Delegado, assumiu como Titular em Soledade. Em 2002 mudou-se para Sarandi, tendo atuado como Delegado Titular até 2012, ano em que assumiu a Delegacia de Polícia Regional de Carazinho, sede da 28ª Região Policial, onde está até o momento. Nas últimas eleições se elegeu vereador em Sarandi, sendo o mais votado, com 858 votos. Em 2017 exerceu a presidência da Câmara Municipal de Vereadores.
Antenas sem sinal luminoso
O Brasil tem atualmente mais de 70 mil torres (ou antenas) de celular, que têm uma altura média de 50 metros. Essas torres devem conter obrigatoriamente sinais luminosos. Para que serve? A proliferação de estações de rádio e TV e também antenas de telefonia celular, fez com que altas torres de metal fossem erguidas para a captação de sinal. Essas antenas já causaram acidentes envolvendo pequenas aeronaves que literalmente “trombam” nessas torres. Então, o sinal luminoso se destina a alertar o piloto para evitar acidentes. Aliás, em Santo Augusto onde frequentemente aviões agrícolas sobrevoam, também há várias antenas de altura média à elevada, a começar pelo centro da cidade e chegando aos bairros. Curiosa e preocupantemente, em nenhuma delas há o sinal luminoso obrigatório. De quem é a responsabilidade de exigir e fiscalizar. Certamente é do fornecedor da licença para instalar a antena. Ou não precisa licença? Vão esperar uma aeronave se chocar em alguma antena dessas e provocar uma tragédia? Está dado o alerta!