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CRÔNICAS CURTAS 02.03.2018

Agronomia e o protagonismo

O tão sonhado curso de Agronomia no Campus Santo Augusto, do Instituto Federal Farroupilha, finalmente é uma realidade. Desde o início, há dez anos, a criação desse curso foi assunto quando se falava de IFFar. Sempre comentado, principalmente nos meios políticos, era só teoria. Não havia projeto algum a respeito. Porém, no dia 24 de dezembro de 2013, num sábado e véspera de Natal, intermediei e estive presente em encontro entre a diretora Verlaine e o deputado Jerônimo, cuja pauta exclusiva foi a possível criação do Curso de Agronomia. Ali nasceu, definitivamente, o Curso de Agronomia para o Campus Santo Augusto. Foi uma conversa que duraram três horas, onde a diretora no final disse: “vou montar equipe e vou trabalhar no projeto” e, Jerônimo disse: “empenho minha palavra que tudo farei para viabilizar os trâmites políticos e liberação de recursos para ampliação dos espaços físicos, prédios, salas de aula, laboratórios, equipamentos e tudo mais que for necessário para que o curso aconteça. Não foi em vão. Não foram palavras jogadas fora. Tanto a diretora Verlaine quanto o deputado Jerônimo não sossegaram mais enquanto não viram o pleito concretizado. Está aí, a primeira aula, da primeira turma, do curso de Agronomia no IFFar, foi no dia 26 de fevereiro de 2018. Protagonistas: Verlaine e Jerônimo.          1ª turma do curso de Agronomia   –   Foto: IFFar

 A cidade que eu quero

Olhar para a cidade que queremos e esperar que o olhar dela seja recíproco, é fundamental para que nos sintamos parte íntegra do nosso local, do espaço onde vivemos e onde vivem os nossos. Mas para que tenhamos esse olhar voltado para nós, para o nosso dia-a-dia temos que pensar sociologicamente a cidade. Entendê-la, conhecê-la, saber quais são os seus principais problemas e, principalmente, quais soluções podemos apontar para construir um programa político, econômico, social e cultural eficaz para toda a cidade e município. Que tal, aceitarmos a sugestão do diretor Renato Marodin, e criarmos o espaço semanal no JC para que os munícipes, tanto de Santo Augusto como de qualquer dos municípios de circulação do semanário se manifestem sobre o tema: “A cidade que eu quero”.

 Obra x transtornos 

Uma obra de reparo na rede de drenagem pluvial e consequente retirada da pavimentação na Avenida do Comércio, abrangendo trecho da Avenida do Comércio e Rua Guerino Boligon, em Santo Augusto, causou e está causando sérios transtornos aos vários comerciantes e moradores da área, que foram pegos de supetão, de modo que tiveram suas rotinas pessoais e empresariais abruptamente alteradas e prejudicadas, inclusive com enormes perdas econômico-financeira, cujo infortúnio deverá perdurar por, no mínimo, longos três meses. Alguns dos empresários atingidos até ousam opinar que da forma como foi iniciada e está sendo executada a obra e pelo longo prazo previsto para finalização, houve falta de critério técnico para execução da obra e falta de bom senso para com os empresários e moradores atingidos.

 Ministério da Segurança

A criação do Ministério da Segurança Pública, formalizada nesta segunda-feira (26), através de uma Medida Provisória assinada pelo presidente da República, não é vista com bons olhos e vem sofrendo críticas não só nos meios políticos, mas também da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. É que a medida gera muitas dúvidas entre policiais federais, e até mesmo entre apoiadores da ideia. Afinal, na prática, o que muda? Em princípio, a nova pasta deverá tirar do Ministério da Justiça o comando da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e do Departamento Penitenciário Nacional. Porém, “não atuará diretamente no combate ao crime, uma vez que a atribuição cabe às polícias dos Estados”. Apenas a Força Nacional pode ajudar em situações emergenciais, “desde que o pedido seja feito por algum governador”.

Desconfiança

O presidente da ADPF, delegado Evandir Felix de Paiva, diz que há na categoria uma desconfiança sobre uma possível mudança nas atribuições operacionais da Polícia Federal. Tecnicamente, a PF não é só um órgão de segurança pública. Nos últimos anos, ela mostrou sua vocação, que é o combate à corrupção, aos crimes do colarinho branco, ao crime organizado. Tornou-se um órgão de controle, até mais do que segurança pública. Essa mudança pode trazer transtornos para o caso de orçamento da Polícia Federal resultando em um desprestígio, focando tão somente o combate ao tráfico de drogas e armas. Aliás, o governo tem dado sinais preocupantes em relação aos rumos da Polícia Federal. Inclusive, a instituição teme que esteja em curso uma reação ao trabalho de combate à corrupção que a Polícia Federal vem fazendo.

A propósito

Um dos indicativos da intenção do governo foi a recente fala do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que culpou o Ministério Público Federal e a Polícia Federal pela escalada da violência. Segundo ele, a segurança pública tem se tornado mais grave porque nos últimos anos a opção foi pelo combate à corrupção no lugar de combater bandido.

 Pasmei!

Quer dizer que corrupto não é bandido e corrupção não é um crime que deva ser combatido com toda firmeza? O peixe morre pela boca. O ministro Carlos Marun acaba de expor uma tese que é a cara da bandalheira que é o governo Temer. Não é para menos. O boicote ao combate à corrupção, por esse governo, tem motivos óbvios. No ano passado o governo Temer cortou em 44% o orçamento da Polícia Federal – cerca de R$ 500 milhões. A pérola da declaração de Marun recebeu o comentário irônico do procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima: “E eu que pensei que combater a corrupção era combater bandidos!”. Na verdade, senhor ministro-chefe da Secretaria de Governo, combater a corrupção, é combater bandidos qualificados, pois cada centavo desviado faz falta na saúde, na educação e também na segurança.

Pré-candidatos ao Piratini

Assumindo, definitivamente, a condição de pré-candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, seis postulantes se apresentaram e falaram aos prefeitos gaúchos no dia 22 de fevereiro, durante a Assembleia de Verão promovida pela Famurs na cidade de Torres. Os pré-candidatos presentes ao evento foram: o ex-prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PDT); o ex-prefeito de Pelotas, Eduardo Leite (PSDB); o ex-secretário de Planejamento e Gestão do governo Yeda Crusius (PSDB), Mateus Bandeira (Novo); o ex-ministro de Desenvolvimento Agrário da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Miguel Rossetto (PT); o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP); e o advogado Atônio Weck (PP). Heize e Weck disputam quem vai ser o candidato pelo PP, por isso, os dois dividiram o tempo de fala no evento. O pré-candidato pelo PTB, delegado Ranolfo Vieira, que também era convidado justificou a ausência, uma vez que compromissos na Secretaria de Segurança de Canoas, pasta da qual é titular, o impediram.

Possibilidades

O que já é quase certeza, não só uma possibilidade, é que o governador José Ivo Sartori (PMDB), embora ainda não tenha batido o martelo, deverá concorrer à reeleição, compondo com PSD, PPS e quem sabe o PP; Eduardo Leite (PSDB) será candidato, assim como Jairo Jorge (PDT) disputará como candidato a governador, enquanto que pelo PT deverá se confirmar a candidatura de Miguel Rossetto. Já com relação ao PTB, o partido deverá compor com o PSDB, indicando Ranolfo Vieira Jr como candidato a vice; o PP é uma incógnita, mas não deverá concorrer em chapa própria, e sim deverá compor coligação com o PSDB de Eduardo Leite, ou com o PMDB de José Ivo Sartori, indicando, em qualquer das hipóteses, a senadora Ana Amélia Lemos como candidata à reeleição ao senado. O PDT de Jairo Jorge deverá compor coligação com PSB, PRB, Solidariedade e PR.

 

 

 

 

 

 

 

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