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Como estão os preços da soja no Brasil? Veja cotações

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam quarta-feira com preços mais baixos


Foto: Daniel Popov/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja registrou bons negócios nesta quarta-feira (14).

Segundo analistas da Safras & Mercado, os preços ficaram mistos, mesmo com a queda em Chicago, devido à necessidade de compra da indústria que, quando cai em produtores que seguram seu produto, precisa elevar a oferta acima dos patamares do mercado.

Alguns produtores, que não suportam os custos, são obrigados a negociar também. Isso não tem impacto significativo no volume de negócios, mas incentiva a comercialização.

  • Passo Fundo (RS): R$ 119
  • Região das Missões: R$ 118
  • Porto de Rio Grande: R$ 122
  • Cascavel (PR): R$ 109
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 118
  • Rondonópolis (MT): R$ 101
  • Dourados (MS): R$ 101
  • Rio Verde (GO): R$ 102

Soja em Chicago

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam quinta-feira com preços mais baixos. O cenário fundamental – combinando ampla oferta global, demanda fraca nos Estados Unidos e chuvas benéficas às atividades na América do Sul – determinava uma queda de mais de 1%.

Há ainda um clima de maior aversão ao risco no mercado financeiro, após a inflação americana acima do esperado. A sensação é de que o ciclo de corte nos juros nos Estados Unidos ocorrerá somente em junho. O capital procura por opções mais seguras, como os títulos do tesouro americano.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) divulga nesta quinta-feira, dia 15, o resultado do esmagamento nos Estados Unidos no mês de janeiro. Os números saem às 14 horas, horário de Brasília.

O mercado aposta em um número de 189.928 milhões de bushels. Em dezembro, os esmagamentos somaram 195,328 milhões de bushels. Em janeiro do ano passado, ficou em 179,077 milhões de bushels.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar, ou 1,32%, a US$ 11,70 1/2 por bushel. A posição de maio teve cotação de US$ 11,76 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,30%.

Nos subprodutos, a posição de março do farelo fechou com baixa de US$ 1,50 ou 0,43% a US$ 343,30 por tonelada. No petróleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,35 centavos de dólar, com baixa de 0,95 centavos ou 2%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou sessão em alta de 0,22%, sendo negociado a R$ 4,9716 para venda e a R$ 4,9696 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre o mínimo de R$ 4,9630 e o máximo de R$ 4,9785.

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