COLUNA: Justo reconhecimento do MP à polícia civil – Rua Coberta (não é implicância) – Delinquentes em ação – Çiberação da maconha

Motivação e orgulho

Policiais desempenham um papel crucial na sociedade ao proteger os cidadãos e garantir a segurança pública. Embora existam muitos desafios inerentes ao trabalho, há também recompensas que tornam a carreira policial extremamente gratificante. Saber que suas ações contribuem diretamente para o bem-estar da comunidade pode ser imensamente satisfatório, assim como o senso de missão e a oportunidade de servir ao próximo são fontes constantes de motivação e orgulho. É uma vocação que envolve um compromisso profundo com a comunidade, um senso de dever e vontade de fazer a diferença na vida das pessoas. Ao meu modo de ver, e até pela experiência vivida por longos anos, “ser policial é uma das profissões mais desafiadoras e, ao mesmo tempo, uma das mais gratificantes que existem”         

                                                                                                           Justo reconhecimento

Embora a profissão policial possa ser, às vezes, ingrata, há momentos de reconhecimento e respeito que tornam a carreira gratificante. Um exemplo disso foi o desfecho do caso da adolescente indígena Daiana Griá Sales, estuprada e assassinada no município de Redentora, cujo julgamento do réu, Dieison Corrêa Zandavalli, através do Tribunal do Júri, ocorreu na semana passada na Comarca de Coronel Bicaco, onde ele foi condenado a 36 anos e seis meses de reclusão.

A acusação esteve a cargo de três promotoras de Justiça que, respaldadas nas provas carreadas aos autos pela polícia civil, garantiram que a verdade prevalecesse. Esse trabalho de qualidade e eficiência policial na elucidação do caso, foi reconhecido pela renomada promotora de Justiça, Lúcia Helena Calegari após o término do julgamento, elogiando com ênfase o trabalho policial que reuniu provas inequívocas sobre os fatos.

A coluna parabeniza ao delegado Vilmar e a todos os agentes policiais que com perspicácia, tirocínio, empenho, denodo e profissionalismo, levaram aos autos a cabal verdade sobre os fatos, garantindo a condenação do réu e, por isso, “foram merecedores e receberam o justo reconhecimento por parte do Ministério Público”.

Lula dá pito nos prefeitos

O governo federal organizou um encontro de novos prefeitos e prefeitas em Brasília na semana passada. Consta que compareceram 4 mil prefeitos, provavelmente à custa dos nossos impostos. Mas o total, dizem, era de 20 mil pessoas, porque foram também vice-prefeitos, secretários, funcionários, vereadores etc. No encontro, Lula passou um pito e criticou os prefeitos cujos filhos estão na escola particular e não na escola pública, e que assim nunca vão resolver o país. É um absurdo, disse ele. Na cabeça do Lula, os prefeitos são subordinados ao presidente da República. Mas não são. Os prefeitos são subordinados aos eleitores dos seus municípios. O presidente da República é chefe do Poder Executivo Nacional. Não tem nada a ver com os municípios.

Não é implicância

Não estou implicando com a “rua coberta”, até porque acho que ela pronta terá seu charme e funcionalidade, permitindo que as pessoas desfrutem de atividades ao ar livre mesmo em dias chuvosos ou ensolarados demais; além de promover interação social, oferecendo ambiente confortável para encontros e passeios, podendo se tornar ponto turístico, atraindo visitantes de outras cidades e regiões impulsionando a economia local. O motivo por que volto ao assunto “rua coberta” é a interdição de uma pista da avenida em pleno centro por período excessivamente prolongado, o que está deixando as pessoas, tanto pedestres como condutores de veículos, e setores do comércio, inquietos e impacientes. Urge que a prefeita se manifeste e, com objetividade, diga à comunidade quando a via pública será desobstruída. Do contrário, daqui a pouco poderemos estar assistindo mobilizações, manifestações públicas e protestos.

Eleições 2026 ao Piratini

Para as eleições gerais de 2026, os partidos aqui no Rio Grande do Sul já começam a se articular e até apontar nomes de seus pré-candidatos ao governo do estado. No PT, o ex-deputado Edegar Pretto deverá ser o indicado, eis que Paulo Pimenta deverá concorrer ao Senado. O quadro aponta para a possibilidade de haver unidade dos partidos de esquerda – PT, PSB, PcdoB, PDT e PSOL, podendo resultar numa chapa majoritária Edgar Pretto (PT) e Juliana Brizola (PDT), por exemplo. E, diante de possíveis negociações, Manuela D’Ávila (PcdoB) ao Senado.

Já na situação, a coligação de 2022 (PSDB/MDB/Cidadania/Pode/PSD/União), poderá ser mantida, e acrescida do PP, e ser lançado o atual vice-governador Gabriel Souza (MDB) como candidato ao Piratini, com a mãe ou o filho Covatti de vice. Ainda tem Sebastião Melo, um forte nome do MDB para o governo do estado. Isso se o pretencioso Eduardo Leite não decidir manter a satisfação do seu ego e colocar a Paula Mascarenhas (PSDB) de Pelotas como candidata a governadora, ou vice.

Na extrema direita, o PL aparece com dois nomes principais, Onyx Lorenzoni, que concorreu a governador em 2022 e perdeu no segundo turno, e o deputado federal Luciano Zucco, sendo este o mais provável a ser indicado pelo partido. Já o Onyx, dá sinais de migrar para o União Brasil, com o intuito de concorrer ao Piratini, cuja batalha não será nada fácil, principalmente devido à dificuldade para encontrar aliados, e tendo Zucco o apoio de Bolsonaro.

Delinquentes em ação

O aumento de atos de vandalismo tem preocupado administradores municipais. Delinquentes, geralmente jovens, têm causado danos significativos ao patrimônio público, afetando a qualidade de vida dos cidadãos e gerando custos elevados aos cofres públicos. Nesta terça-feira (18), delinquentes voltaram a depredar os banheiros públicos da praça Pompilio Silva, no centro de Santo Augusto. Devido a ações anteriores de vândalos, a administração municipal decidiu manter fechados os banheiros durante a noite. Não deu outra, a selvageria falou mais alto e, num ato de desforra, os malfeitores voltaram e destruíram a porta do banheiro masculino. Anteriormente, os delinquentes, inclusive, hostilizaram e ameaçaram a funcionária que cuida da limpeza no local, segundo consta em redes sociais da prefeitura. Algo terá que ser feito para conter esses criminosos.

Aliás

A segurança nas praças públicas é uma responsabilidade compartilhada que requer a colaboração entre diferentes níveis de governo, forças de segurança e a própria comunidade. O patrulhamento pela polícia militar com incursões incertas e rotineiras, e a vigilância e patrulhamento permanente com presença física de guardas municipais, e câmeras de vigilância, são medidas eficazes para proteção desses locais públicos. E a comunidade deve ocupar esses espaços públicos, ou esses espaços vão ser ocupados por delinquentes.

Liberação da maconha

Na sexta-feira, dia 14, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a íntegra da decisão que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantidade de 40 gramas como referência para diferenciar usuário de traficante. Ou seja, agora o sujeito pode transitar livremente levando consigo até 40 gramas de maconha, sob o pretexto de ser consumidor. É a festa dos traficantes que colocarão seus distribuidores em ação levando e entregando a substância aos consumidores sem serem incomodados pela polícia.

Pobre de nossos jovens. Muitos deles cairão de cabeça como entregadores de maconha para ganhar algum dinheiro ou para pagar a droga que consome, na certeza de não ser preso. E o número de consumidores da droga, certamente, terá aumento gigantesco, e com isso mais e mais jovens serão envolvidos em tráfico, furto, roubo, assassinatos, acabando na cadeia ou mortos. É lamentável o que está acontecendo. A maconha é a porta de entrada para outras drogas. Com a decisão, o STF dá a maior prova de que seus togados nada conhecem da realidade da sociedade brasileira.

Detalhes

A advertência e a presença obrigatória em cursos educativos foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal a usuários de maconha. Além disso, a decisão estabelece que “a posse e o porte de até seis plantas fêmeas de maconha não geram consequências penais”. Porém, “usuário ainda pode ser considerado traficante caso as autoridades encontrem indícios de comercialização, como balanças de precisão ou anotações contábeis”. Também, quem consumir a droga em ambiente público, poderá ter a substância apreendida pela polícia e notificado a comparecer perante o juiz.

Errata

O prefeito Taborda não exonerou o seu agressor, e sim, quem o exonerou foi o prefeito anterior no final do mandato. Ocorre que o agressor vinha exigindo a sua recontratação, mas o prefeito Taborda pedia que aguardasse, pois ainda estava tomando pé da situação da prefeitura. Essa é a versão correta, e não como constou na coluna, edição da semana passada.

 

 

 

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