Os menores municípios
De acordo com a estimativa populacional mais recente do IBGE, existem 117 municípios no Brasil com menos de 2.000 habitantes. Estes 117 municípios, somados, abrigam uma população de 195.746 pessoas, o que equivale a menos de 0,1% da população total do Brasil, que é de 212.583.750 habitantes. A maior concentração desses pequenos municípios está aqui no Rio Grande do Sul, com 40 municípios com menos de 2.000 habitantes. São Paulo aparece em segundo lugar com 20 municípios, seguido por Minas Gerais com 16 e Tocantins com 11. Entre os municípios com menos de 2.000 habitantes, destacam-se três que possuem menos de 1.000 moradores. Serra da Saudade, em Minas Gerais, com apenas 854 habitantes; Anhanguera, em Goiás, 921 habitantes, e Borá, em São Paulo, que possui 928 moradores. Aqui na Região Celeiro não há nenhum município com menos de 2.000 habitantes. O menos populoso é Inhacorá, com 2.014 moradores.
MDB se movimenta
Visando a disputa ao Palácio Piratini em 2026, o MDB procura aproximar-se do PL e do PP. No firme propósito de lançar o vice-governador Gabriel Souza (MDB) para a disputa ao governo do Estado nas eleições do ano que vem, o presidente do MDB gaúcho, deputado estadual Vilmar Zanchin, se reuniu na semana passada com dirigentes de outros partidos para abrir os diálogos sobre as candidaturas. Zanchin se encontrou com Giovani Cherini, presidente estadual do PL, e depois se reuniu com Covatti Filho, que preside o PP no Rio Grande do Sul.
Conforme Zanchin, não houve definições a partir das reuniões, e novos encontros com quadros destas siglas ainda devem ser agendadas. Cada partido tem sua estratégia e seu tempo, mas estamos iniciando esse diálogo com vistas a construir um programa que atenda os interesses de todos, disse o emedebista. Ainda é um movimento inicial, mas iremos atuar para identificar convergências e amadurecer essa aproximação com o objetivo de formar uma futura coligação que sustente um projeto de desenvolvimento, disse o dirigente partidário.
Consignado vira cilada
Lançado com um barulhão danado pelo presidente Lula da Silva (PT) como fórmula mágica para tirar os trabalhadores do sufoco financeiro, cada vez se parece mais como uma arapuca o empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada. O crédito é garantido pelo FGTS da pessoa que faz o empréstimo. Apesar de operação segura, com risco de calote próximo de zero, os bancos fixaram juros de até 89% para esse consignado. Ficou claro que a arapuca faz a alegria dos bancos e não dos trabalhadores. Especialistas advertem: o trabalhador corre risco de ficar endividado e negativado, e ainda perder o saldo de FGTS. Os governos anteriores de Lula da Silva ficaram conhecidos por garantir lucros aos bancos. Agora, o Lula III repete a façanha, às custas dos trabalhadores.
Usuário sustenta o tráfico
Nunca é demais analisarmos a magnitude do problema do uso de drogas que cresce dia após dia, ganhando proporções estarrecedoras, um desafio complicado tanto à saúde pública quanto à segurança pública. O efeito do consumo de drogas é refletido nos diversos segmentos da sociedade por sua relação comprovada com os agravos sociais, como acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade. É importante levarmos em conta que, na mesma proporção do usuário, cresce o número de pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros. Portanto, sejamos lógicos, o tráfico cresce porque cresce o número de usuários de drogas, e o número de usuários aumenta porque aumenta o tráfico de drogas. Simples assim! Não adianta lutar contra o tráfico enquanto crime, e esquecer-se de lutar pela prevenção, contra as causas que levam as pessoas ao consumo e dependência química. Se não prevenir, amanhã poderá chorar pelo filho, ou outro familiar, ou amigo, preso ou morto. Portanto, não use e ajude-os a não usar drogas, a não cair no vício, a não cair na desgraça. Pense nisso.
Topa tudo por eleição
Topa Tudo por Dinheiro era o nome de um programa exibido na televisão no passado. Uma nova versão acontece nos dias de hoje, não na televisão, mas na política brasileira. Trata-se do “topa tudo por uma eleição”. Em vez de vários participantes na versão original, agora temos apenas um: Lula da Silva. O presidente topa tudo para ser reeleito em 2026. Tudo mesmo. O que for necessário para angariar votos e reverter a sua queda de popularidade, será feito. Não importa se isso será bom ou ruim para o País, desde que seja bom para Lula da Silva. Muitos diriam, que país é esse? Eu já diria, que presidente é esse?
A cidade que temos
As cidades do interior gaúcho, entre as quais estamos inseridos, possuem problemas estruturais e pagam alto preço por não terem tido, no curso de sua história, gestores que priorizassem um planejamento sustentável para o seu desenvolvimento. Mas não adianta nutrirmos lamentações e pessimismos a ponto de não enxergarmos a necessidade de avanços com o olhar fixo no futuro e não presos ao retrovisor reclamando sobre o que gostaríamos que tivesse sido feito e que, infelizmente, não se fez. Tem-se que dar um voto de confiança àqueles e àquelas que estão administrando os nossos municípios e àqueles que virão no futuro, sejam eles ou elas quem forem. Felizmente, estão havendo avanços no decorrer dos anos, onde muitas cidades já apresentam transformações significativas, começando pela aparência, e na medida do possível, investimentos em infraestruturas, enfim, ações que embora pequenas, já fazem a diferença.
Organização da cidade
Grande número de nossas cidades já conta com a maioria das ruas pavimentadas com pedras irregulares ou asfaltadas, meios fios pintados, evoluindo na construção de calçadas, ruas limpas e bem iluminadas, apresentando também um melhor e organizado serviço de trânsito, com sinalização horizontal e vertical implantadas principalmente nas áreas mais centrais, oferecendo mais segurança ao motorista na hora de circular e estacionar o seu veículo. Também, nos locais de maior fluxo as ruas estão devidamente dotadas de faixas de segurança para pedestres. São todas ações simples e aparentemente pequenas em aporte de recursos, mas, implantadas, representam muito em importância à segurança viária e à imagem da cidade, o que, consequentemente aguça o orgulho e o sentimento de bem-estar das pessoas.
Exemplificando
Em Santo Augusto, o governo do Zé Luiz (em memória), 2013/2016, deu uma volta de 360 graus no trânsito que até então era caótico, assim como na limpeza urbana. Nos dois primeiros anos de governo organizou e tornou a cidade mais aconchegante e segura. Atendendo reiterados pedidos de comerciantes do centro da cidade, Zé Luiz resolveu a questão do estacionamento, com sinalizações adequadas nas ruas e aumento de vagas de estacionamento; terceirizou e manteve as principais avenidas permanentemente limpas. Felizmente, os governos subsequentes, Naldo e depois Lilian mantiveram esses serviços de forma satisfatória. É óbvio que ainda há muito a ser feito. Um grande abacaxi que um dia o prefeito ou a prefeita terá que descascar, é a “fiscalização do trânsito”. Urge!
Fiscalizar é educar
Um dia destes ouvi a vereadora Raquel, em pronunciamento na Câmara, demonstrar preocupação com o trânsito no cruzamento da Rua Costa e Silva com a Avenida do Comércio, em Santo Augusto, numa referência à segurança dos alunos da Escola Antônio Liberato. Destacou a necessidade da conscientização dos condutores de veículos. Correto. A vereadora tem razão, até porque aqui na cidade pérola a circulação de veículos é um salve-se quem puder. A todo momento se vê motoristas estacionando em cima da faixa de pedestres, em entrada de garagem, paralelo em local sinalizado oblíquo e vice-versa; não dando a devida preferência ao pedestre na faixa de segurança; conversões e uso de rótulas erradas; descarga aberta, principalmente motos e alguns carros mais antigos.
Isso tudo poderia ser evitado ou reduzido, se houvesse fiscalização de trânsito, o que, aliás, inexiste em Santo Augusto. A presença física, ostensiva, do agente de trânsito não significa necessariamente estar ali para multar, mas sim orientar, prevenir, educar. E a responsabilidade da fiscalização é do prefeito. O CTB, determina, há 28 anos, que os serviços de trânsito são responsabilidade dos municípios, e até hoje, nenhum prefeito por aqui se dignou criar, se adaptar no item “agentes de fiscalização de trânsito”, os chamados “azuizinhos”. É uma omissão.