Conselho de Enfermagem abre processo contra madrasta
Enfermeira pode ter o direito ao exercício profissional cassado
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado (Coren-RS) abriu um processo ético disciplinar contra a enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini. Ela é suspeita de ter ministrado um sedativo para matar a criança.
A enfermeira, que possui registro profissional junto ao Coren, terá a conduta ética investigada pela entidade e está sujeita a penalidades, como advertência verbal, multa, censura ou suspensão do exercício profissional.
Caso o conselho regional aponte conduta imprópria, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) ainda pode cassar o direito ao exercício profissional da enfermeira. O processo ético disciplinar segue os mesmos princípios dos processos legais, com direito à ampla defesa da enfermeira.
“Uma de nossas principais missões, enquanto órgão que disciplina e fiscaliza o exercício profissional da Enfermagem, é zelar pela conduta ética da categoria”, afirmou o Coren, por meio de nota divulgada nesta terça-feira.
Graciele foi acusada por homicídio quadruplamente qualificado (por motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) eocultação do cadáver.
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