* PAGAMENTO EM DIA!
* TABELA DE REAJUSTES INEGOCIÁVEL!
A Associação dos Comissários de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul tem demonstrado repúdio aos atrasos salariais discriminatórios impingidos unicamente aos servidores do Executivo, sem amparo legal. A desculpa de terem os demais Poderes orçamento próprio não se sustenta, pois o Executivo também o possui. Não há previsão constitucional que privilegie um orçamento em relação a outro. O que há é arbítrio do Governador, ao arrepio da Lei, com os defensores constituídos desta fazendo vista grossa por estarem sendo privilegiados.
Do ponto de vista moral, esses fatos são aplastantes e depõem contra nosso Estado, considerados ainda os efeitos danosos aos escolhidos para o sacrifício financeiro, indutor de danosas consequências de ordem funcional e familiar. No caso extremo de corte salarial, se todos fossem atingidos, ele seria muitíssimo menos impactante. Apenas nós do Executivo a arcar com os problemas do caixa comum é odiosa discriminação que precisa ser contida mediante contundente protesto.
O PIOR DOS PESADELOS
Além disso, um terror maior se avizinha. Está posto o risco, já cogitado por setores do atual governo, de alteração da tabela programática de reajustes da Polícia Civil e outras da SSP.
Especialmente contra isto devem os Comissários de Polícia que congregamos se posicionar de modo concreto e uníssono. Sob nenhum pretexto pode nossa Tabela ser negociada.
Receber com atraso é um baque na condução de nossas vidas, mas não receber o que conquistamos será incomparavelmente pior. Nossos planos de vida não podem ser subtraídos como quem tira doce de criança. E logo por administradores temporários que continuarão com seu nível de excelência inalterado. Promover abalos na vida alheia do alto do seu conforto, porachanças econômico-ideológicas, deverá ser, da forma que for, rechaçado.
O Estado do Rio Grande não é quitanda sob interesses de proprietário. A Administração do nosso Estado é responsável por todos os gaúchos e o funcionalismo, mais que parte, é fomentador da vida econômica dos conterrâneos. Arrancar roda de carroça a levará aonde? Este aspecto de responsabilidade social também está sendo desconsiderado pelo Governo, em nome de uma tranquilidade contábil e pouca energia na recuperação da receita.
A sociedade gaúcha sente os efeitos da recessão induzida pelos cortes que sofremos e certamente alicerça o movimento público que se dará no dia 18 de agosto, terça-feira próxima, através do qual todos os colegas policiais civis estarão se pronunciando.
Compareça identificado, comissário associado, tendo em mente a prioridade das prioridades, que é exigir a intocabilidade da nossa Tabela de Reajustes até 2018.
Porto Alegre, 14 de agosto de 2015.
LUIZ CESAR MACHADO MELLO,
Presidente.
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