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Após analisar inquérito, advogado volta a questionar suicídio de mãe de Bernardo

Marlon Taborda deve protocolar pedido de reabertura do inquérito sobre morte de Odilaine já na próxima semana

03/05/2014 | 17h40

Após analisar inquérito, advogado volta a questionar suicídio de mãe de Bernardo Reprodução Orkut/Arquivo pessoal

Bernardo junto à mãe, Odilaine Uglione (à esquerda), e à avó materna, Jussara UglioneFoto: Reprodução Orkut / Arquivo pessoal

advogado da avó de Bernardo Boldrini — garoto de 11 anos assassinado no começo de abril —, Marlon Taborda, confirmou que a família irá pedir a reabertura da investigação policial sobre a morte da mãe do garoto, Odilaine Uglione, em 2010. De acordo com o advogado, que afirma ter ficado os últimos três dias analisando a documentação referente ao caso, que foi tratado como suicídio, há uma série de informações que colocam em xeque a conclusão doinquérito da polícia.

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Desde a morte de Bernado a família da avó materna dele, Jussara Uglione, afirma que pedirá a reabertura das investigações da morte de Odilaine. Conforme e polícia, ela cometeu suicídio com um tiro na boca no consultório do pai de Bernardo, o médico Leandro Boldrini, em 10 de fevereiro de 2010.



Entre os argumentos de Taborda para pedir mais informações para o caso está o fato de a perícia apontar que a perfuração do pálato (céu da boca) superior esquerdo se deu de baixo para cima indo à direção esquerda do crânio, o registro de ligações anônimas para a polícia dizendo que o caso deveria ser concluído como suicídio, a diferença entre a letra de Odilaine e uma carta que teria sido deixada por ela e resquícios de pólvora na mão esquerda, sendo que ela era destra.



— Precisamos de mais informações sobre essas questões e, também, de um exame que deveria estar anexado ao processo e não está, uma tomografia, que mostraria o caminho da perfuração. Uma pessoa atirar da forma como está apontada coma mão esquerda não é possível — afirma o advogado.



A Polícia Civil de Três Passos, por meio da sua assessoria de imprensa, reafirmou neste sábado que, sem a existência de fatos novos à época da morte de Odilaine, não há motivos para reabertura do inquérito. A delegada Caroline Bamberg já havia manifestado sua posição em coletiva de imprensa no final de abril. 



Marlon Taborda deve peticionar na Justiça o pedido para que sejam retomadas as investigações até quarta ou quinta-feira da semana que vem. Caso o Judiciário aceite a reabertura, o caso deverá ser encaminhado ao Ministério Público e, posteriormente, à Polícia Civil.



* Diário de Santa Maria

 

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