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A política passa, mas as pessoas permanecem

Estamos nos aproximando do período de campanha eleitoral, época de incertezas. Os administradores com suas ações intempestivas colocam os munícipes em estado de alerta;  a insegurança seria a palavra mais correta para definir as ações dos chefes de executivos municipais. Os simpatizantes e os antipatizantes têm que saber separar tudo isso, eis que as ações políticas não devem se misturar com a vida pessoal. A política passa, mas as pessoas permanecem diariamente se encontrando.

A vida é uma roda gigante, ora estamos embaixo, ora estamos em cima. Por tudo isso, resta aos dois lados, tolerância e também flexibilidade. Ao administrador, policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes mantendo-se a integridade. Somos responsáveis pelo que fazemos, pelo que não fazemos e pelo que impedimos de fazer. Todos nós temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou autoimpostas.

Volta e meia se ouve a frase: “Eu não gosto de política”. Ora, gostar ou não gostar de política é absolutamente irrelevante, como irrelevante é gostar ou não gostar de inúmeras coisas indispensáveis à vida cotidiana. E note-se que muitas delas são tão decisivas para a nossa existência que, apreciando ou não, nos empenhamos em fazer bem-feito o que nos corresponde. A política é uma dessas coisas decisivas, realidade irremovível da vida. Realidade essa com fortíssimo poder de determinação sobre a qualidade de vida social e econômica, sobre os valores, a dignidade humana e sua concretude, sobre o progresso e a civilização.

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