O cidadão cumpridor da lei que quer ter uma arma a adquire em lojas legalmente credenciadas, e só vai ter a posse quando ela estiver devidamente registrada em seu nome, com seus dados. Ironicamente, são exatamente estes cidadãos de bem que são alvos do desarmamento proposto pelo governo atual. Para os criminosos, aumentar o controle de armas legais é indiferente, pois suas armas já se encontram à margem da lei, portanto, sem controle algum. Estimativas dão conta de que apenas um quarto das armas nas mãos de criminosos possuem registro anterior, tendo sido, pois, roubada ou furtada de um cidadão que a adquiriu seguindo todos os trâmites legais. De onde vieram, então, os outros três quartos das armas disponíveis aos criminosos? De outros criminosos, do tráfico internacional, das fronteiras, e tantas outras fontes ilegais.
É ilusório
Leis de desarmamento não funcionam, pois criminosos não obedecem a leis. A proibição da posse de arma só dificulta a vida do cidadão honesto que precisa defender sua vida, sua família ou seu patrimônio. Leis antiarmas servem para criar e alimentar a narrativa ilusória e de má fé de que só precisamos “abaixar as armas e nos entender” e tudo vai dar certo. Os adeptos do desarmamento veem o combate ao crime como uma disputa entre dois lados moralmente equivalentes, que precisam “se entender”, que é só dizer para o criminoso não andar armado que está tudo resolvido. Chega ser ridículo.
A propósito
Quem não sabe que o desarmamento da população tem um efeito contraditório? Os criminosos ficam mais ousados e agressivos ao saber que o cidadão comum não tem como se defender. A certeza da impunidade e da inexistência de qualquer reação armada leva a ousadia do bandido ao extremo. Mas a intenção parece ser clara: beneficiar bandido.