Se você se considera uma pessoa politicamente equilibrada e que não gosta de radicalismos, estou aqui para lhe informar que nesta eleição você tem um nome factível e palatável para votar: Jair Bolsonaro.
Sei que você tem sido bombardeado com a alegação contrária. Grupos de oposição tem reproduzido uma intensa propaganda buscando apresentar o candidato como alguém “radical”, arguindo o mesmo sobre seus apoiadores.
Cuidado com o que ouve sobre o líder das pesquisas para Presidente da República, pois é sabido que o presidenciável tem sido alvo de uma das mais violentas campanhas de ódio da história da política brasileira. Grupos de extrema-esquerda, parcela considerável de influenciadores e opositores políticos – valendo-se do fato de possuírem muito mais recursos financeiros e disponibilidade de tempo televisivo – têm partido para uma caçada implacável a Jair Bolsonaro.
A promoção do ódio chegou a tal ponto que na quinta-feira do dia 6 de setembro, durante ato de campanha em que o candidato era carregado por apoiadores, um militante de extrema-esquerda que foi filiado a partido com igual postura ideológica, o PSOL, covardemente atentou contra a vida do presidenciável. O crime, além de atroz agressão à vida humana, foi o mais afrontoso ato contra a democracia brasileira das últimas décadas.
Mesmo depois do crime, as redes sociais puderam testemunhar uma inacreditável insensibilidade por determinados segmentos que continuaram investindo contra a honra de Jair Bolsonaro: parte deu seguimento à campanha difamatória, parte negou o ato, e parcela ainda mais incrível manifestou apoio ao agressor ou ao bárbaro crime por ele perpetrado. Alguns setores, numa postura igualmente repugnante, buscou culpar a própria vítima.
O último episódio da perseguição envolveu a divulgação de um suposto conflito entre Bolsonaro e sua ex-esposa. A versão foi imediatamente contestada pela própria ex-mulher, em vídeo na internet, no qual ela manifestou repulsa ao jornal responsável pela fake news e apoiou o candidato, descrevendo-o como “bom pai” e “bom marido”, afirmando acreditar que ele vencerá no primeiro turno.
É dentro dessa caçada à honra de Bolsonaro que se encaixa a manipulação de sua imagem e de seus apoiadores como “radicais”.
Agora, peço que você questione por um momento essa imagem, enquanto eu lhe mostro 6 razões pelas quais qualquer pessoa de centro pode votar em Jair Bolsonaro sem qualquer peso na consciência.
1) É o candidato mais representativo
Se você é um democrata colocado mais ao centro do espectro político, creio que você acredita – assim como eu – que o Brasil precisa de alguém capaz de dialogar com o maior número de grupos possível, e transitar por todo o país, tendo em todo o canto uma representatividade, ao menos, razoável.
Você também deve acreditar – assim como eu – que tudo o que o Brasil não precisa agora é de alguém que aposte em polarizações e divisões, e que apoiando-se em regionalismos, restrinja sua representatividade apenas a nichos muito restritos.
O Brasil precisa de uma certa unidade de cooperação. Precisamos resgatar a paz no país.
Pois bem. Jair Bolsonaro é aquele que melhor atende a essa exigência.
O motivo é simples: Jair Bolsonaro tem as intenções de voto mais homogêneas entre os vários segmentos da sociedade.
Esse é um dado que pode ser percebido nas várias pesquisas, mas aqui utilizamos a BTG do dia 24 de setembro.
Bolsonaro é líder com folga (muita folga) em todas as regiões do país, menos no Nordeste. Porém, mesmo no Nordeste é o segundo colocado isolado, bem à frente de Ciro Gomes que já foi governador e tem uma relação firmada com a região.
Todos os demais são representantes regionais: Álvaro Dias, Paraná; Haddad (usando a máscara do Lula), Nordeste; Alckmin, São Paulo. Apenas Bolsonaro conquistou uma identidade e representativa nacional.
Bolsonaro ainda lidera em todos os níveis de renda, exceto entre quem ganha menos de um salário mínimo. Mas mesmo nesse nicho ele está em segundo lugar isolado: e frise-se que seu desempenho nesse segmento irá melhorar muito, dado que é extremamente prejudicado pela ausência de tempo de TV e rádio e constante campanha de ódio dos adversários.
Bolsonaro ainda é líder no voto feminino e masculino, e bem votado entre brancos e negros ou pardos.
Em suma: Bolsonaro, diante da espetacular homogeneidade do voto, é o candidato mais representativo, e por isso o mais habilitado a representar todo o país.
2) Depois do atentado, voto em Bolsonaro representa rejeição ao ódio e ao radicalismo
Uma das mais comuns – e injustas – acusações contra Bolsonaro é a de que ele promoveria a violência. O blog Instituto Politeia escreveu sobre isso em post com o título: “Bolsonaro promove a legítima defesa, o que é totalmente diferente de incentivar a violência”.
Bolsonaro jamais promoveu a violência contra inocentes. O que Bolsonaro promove é a legítima defesa e a punição para autores de violência. Ou seja: ele não a promove; ele a combate.
Mas depois de que foi vítima de atentado contra a sua vida – e contra a própria democracia – votar em Bolsonaro é manifestar rejeição ao radicalismo e ao ódio presentes e manifestados no crime praticado contra ele.
Que meio melhor para se opor àquela brutalidade do que apoiar a vítima do crime?
3) Bolsonaro tem um plano econômico factível e positivo
Se você é democrata e se vê mais ao centro, você não quer nenhum aventureiro a guiar a economia do país em um momento tão difícil.
Pois bem. Bolsonaro conseguiu um nome de peso para sua área econômica: Paulo Guedes, seu guru. Sendo também apoiado pelo excelente e respeitado economista do IPEA Adolfo Sachsida. E tanto as entrevistas de Paulo Guedes, como as ideias constantes no Plano de Governo de Jair Bolsonaro, manifestam equilíbrio e competência. São factíveis e positivas.
Inclusive, os movimentos do mercado já têm oscilado positivamente quando Bolsonaro cresce nas pesquisas.
4) Bolsonaro não apoia as atuais ditaduras latino-americanas
O Brasil está sob uma ameaça real: a deterioração de sua democracia por propostas aplicadas em países vizinhos que se tornaram verdadeiras e cruéis ditaduras e que contam com o apoio de alguns candidatos nestas eleições.
Bolsonaro sempre apresentou forte resistência e oposição a esses regimes, desde que ficou claro que seu sistema representativo foi solapado. Bolsonaro é uma opção para impedir que isso ocorra no Brasil. E de todas as opções nesse sentido, é hoje a que está melhor nas pesquisas.
É verdade que nesse ponto, Bolsonaro já derrapou ao tratar da história do Brasil. Ele pode ser pessoalmente criticado por isso. Mas esses são fatos remotos que Bolsonaro defende que foram aceitáveis naquele período e naquelas condições, jamais cogitando seu retorno. Frise-se que nos últimos anos houve um forte apoio popular a intervenções militares, de modo que seria factível tentar algo nesse sentido. Mas Bolsonaro jamais incentivou qualquer medida desse tipo. Pelo contrário, trata-se de um parlamentar que há anos vem participando normalmente do sistema democrático.
Logo, Bolsonaro é uma esperança de que a democracia brasileira se mantenha forte e prospere e que o Brasil afaste a ameaça que atingiu países vizinhos, e que tristemente contam com a simpatia de alguns outros candidatos.
5) O apoio a Bolsonaro é propositivo; não destrutivo e violento
Veja essa publicação acima, divulgada pelo presidenciável em suas redes sociais. É assim que Bolsonaro tem buscado e conquistado apoio e eleitores: com propostas.
Uma análise das publicações de Jair Bolsonaro demonstram que o candidato dedica muito menos tempo a atacar seus inimigos, do que eles dedicam a atacá-lo.
O mesmo ocorre com vários de seus apoiadores, os quais ofertam suporte ao candidato, buscando divulgar suas ideias e valores, e tecendo críticas às propostas dos demais, num tom normal à democracia.
Por isso, percebe-se que numa atitude típica do centro, a postura de Bolsonaro é propositiva.
6) Seu Plano de Governo é expressamente comprometido com a Democracia e as Liberdades
Ainda que você não goste de algumas das declarações passadas de Jair Bolsonaro, é um fato que nada do que ele já tenha dito de criticável ingressou em seu plano de governo.
O compromisso com a democracia e as liberdades é uma das tônicas – inúmeras vezes repisadas – do plano de Governo do candidato.
Aliás, não só de seu plano de Governo. Conforme imagem que colocamos acima, nas redes sociais, recentemente o presidenciável publicou:
“Nossa Constituição será o mapa e os princípios liberais serão a bússola para navegarmos no caminho da prosperidade. Nós temos os fundamentos e as pessoas certas para, finalmente, trazer ao nosso país os valores que estampam a nossa bandeira verde e amarela: Ordem e Progresso!”
Em seu plano a ideia é inúmeras vezes repetida. A certa altura, acerca do respeito à ordem democrática e constitucional afirma: “A forma de mudarmos o Brasil será através da defesa das leis e da obediência à Constituição, Assim, NOVAMENTE, ressaltamos que faremos tudo na forma da Lei!”
E sobre o respeito às liberdades, reforça: “Liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais. Devemos ser fraternos! Ter compaixão com o próximo.”
Mais tarde, diz ainda o documento: “Importante mencionar novamente: As leis e, em destaque, Nossa Constituição serão nossos instrumentos! Ninguém será perseguido, todos terão seus direitos respeitados.”
Conclusão
Ante o exposto parece-nos inegável que o Plano de Governo de Jair Bolsonaro se enquadra no espectro político dentro do âmbito do equilibrado e democrático.
Além disso, sua alta e homogênea representatividade, a qualidade e factibilidade de seu projeto econômico e sua condição de vítima da violência e do barbarismo deixam claro que qualquer pessoa do centro-democrático pode ter em Jair Bolsonaro um nome plausível.