No próximo domingo, 1º de outubro, é comemorado o “Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade”. Além de homenagear as pessoas idosas, a data também tem como objetivo conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre as necessidades desse público.
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros e, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. O Estatuto do Idoso, aprovado em 1º de outubro de 2003, tem como principal finalidade regular questões familiares, de saúde, discriminação e violência contra o idoso com idade igual ou superior a 60 anos.
Envelhecer com dignidade
Para envelhecer com dignidade existem garantias aos direitos dos idosos que fomentam a sua valorização. Dessa maneira, torna-se uma prioridade social a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Epidemia silenciosa
A violência contra a pessoa na velhice é uma epidemia silenciosa e que acontece, na maioria das vezes, dentro de casa, praticada por filho, filha, cônjuge, neto, neta, irmão, irmã ou parente próximo. Entre os tipos de violência contra idosos está a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, o abandono (que é a forma de violência mais comum, caracterizada pela própria família); a negligência, a violência financeira ou econômica (esse tipo de violência é crônico e consiste na exploração vinda dos próprios familiares, pela posse de bens, pensões, aposentadoria e outras, como os tais empréstimos consignados). Tem também a violência medicamentosa – praticada por familiares, cuidadores e profissionais, medicando de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo. E, finalmente, a violência emocional e social (agressão verbal, incluindo palavras depreciativas e falta de respeito).